Documento estabelece os eixos estratégicos de atuação do Sebrae no setor, contribuindo para a sustentabilidade e o fortalecimento desses negócios.
O conceito
O avanço das tecnologias evidenciado pela internet possibilitou a criação de novos produtos, novas formas de comunicação e compartilhamento de conteúdos.
Dessa revolução, inicialmente compreendida como economia digital, surgiram novos modelos de negócios e novas formas de competição por mercados, impulsionando a economia criativa – hoje, um assunto estratégico na pauta dos programas de modernização e desenvolvimento de muitos países.
A atuação do Sebrae na Economia Criativa. Foto: Sebrae |
No Brasil, o tema passou a contar com atenção especial de uma secretaria de Estado vinculada ao Ministério da Cultura – MinC, denominada Secretaria de Economia Criativa.
Na era do conhecimento, o talento e a criatividade constituem ativos intangíveis cada vez mais importantes no âmbito das empresas.
Tornar os negócios sustentáveis
Entretanto, produtores e empreendedores que atuam no mercado dos negócios criativos no Brasil ainda precisam desenvolver a sustentabilidade de seus empreendimentos, adquirir independência dos recursos do estado, profissionalizar a gestão e buscar a longevidade de seus negócios.
Há que se desenvolver competências para gerir o empreendimento de um modo que gere um fluxo de receitas constante e autônomo, visando à sustentação a médio e longo prazos.
É preciso transformar a habilidade criativa natural em ativo econômico e recurso para o desenvolvimento de negócios duradouros. Torna-se imperioso, portanto, estimular modelos inovadores para o desenvolvimento da economia criativa brasileira.
O Sebrae, por isso, oferece um curso a distância para quem quer criar empreendimentos viáveis e sustentáveis. Para conhecê-lo, basta clicar aqui.
Para o Ministério da Cultura, a economia criativa compreende o ciclo de criação, produção, distribuição/difusão e consumo/fruição de bens e serviços caracterizados pela prevalência de sua dimensão simbólica.
Segundo a UNCTAD, economia criativa é um conceito em evolução, baseado no potencial dos recursos criativos para gerar crescimento econômico e desenvolvimento.
Esses recursos podem estimular a geração de renda, criação de empregos e receitas de exportação enquanto promovem a inclusão social, diversidade cultural e o desenvolvimento humano. Abrangem os ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam criatividade, cultura e capital intelectual como insumos primários.
O resultado do trabalho realizado em Brasília com a presença de representantes dos Sebrae Estaduais, em maio de 2012, definiu economia criativa como o conjunto de negócios intensivos em conhecimento e baseados no capital intelectual, cultural e na criatividade, gerando valor econômico.
É neste contexto que o Sebrae propôs o termo de referência para direcionar a sua atuação nesta economia.
Eixos estratégicos
De forma a respeitar a diversidade e a potencialidade desta economia, o Sistema Sebrae tem o papel estratégico de fomentar iniciativas que estimulem:
o desenvolvimento setorial das atividades que compõem os segmentos da economia criativa;
o desenvolvimento territorial estimulando a valorização das redes, dos costumes, da tradição e a vocação do local;
o desenvolvimento transversal, levando componentes da economia criativa a todos os segmentos e setores da economia, de forma a gerar valor, diferenciais e estimular a competitividade das empresas.
Áreas de abrangência
Em relação às áreas de abrangência da economia criativa, existem várias abordagens propondo diferentes agrupamentos e tipologias.
O Sebrae entende a organização da economia criativa de forma alinhada à proposta pela Unesco, e adotada também pelo Ministério da Cultura.
Prioridades para o Sistema Sebrae:
Arquitetura.
Expressões culturais: artesanato, arte popular e festa popular.
Artes visuais.
Audiovisual: cinema, televisão e publicidade.
Design.
Digital: games, aplicativos e startups.
Editoração.
Moda.
Música.
Comunicação: tv e rádio.
Fonte: Sebrae
Fonte: Sebrae