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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Varejo | Segmento de vestuário infantil é mercado crescente no País

O lojista que quer atuar no varejo da moda pode optar por atender a nicho específico de mercado. Um deles é o de roupas, calçados e acessórios infanto-juvenis. Como o consumidor nessa faixa etária está em fase de crescimento, existe um demanda constante para o setor de vestuário.

O mercado de roupas infantis cresce em média 6% ao ano, segundo a Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Dados do Instituto de Estudos de Marketing Industrial (IEMI) mostram que, em 2012, o varejo de moda infantil movimentou R$ 27,5 bilhões, representando alta de 7,5% sobre 2011.
Segmento de vestuário infantil é mercado crescente no País. Foto: Girassol Moda Infanto Juvenil / Blog Negócios & Informes
Já a indústria voltada para o segmento movimentou R$ 17,7 no mesmo ano, uma alta de 35,9% se comparado a 2008.

As micro e pequenas empresas representam 90% do setor de vestuário no Brasil, de acordo com dados da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest).

Cuidados gerais

Pode ser um mercado atrativo, mas o empreendedor deve ficar atento a alguns pontos antes de iniciar suas atividades, como a concorrência do mercado, a localização do estabelecimento e custos. É importante pesquisar os preços praticados pelos concorrentes, o padrão das lojas existentes; comparar as características dos potenciais clientes.

Localização – Deve ser um local onde haja grande movimento de pessoas, como galerias, centros comerciais, shoppings ou ruas com grande circulação de pessoas. Para isso é preciso avaliar a relação custo-benefício do local escolhido.

Shoppings e centros comerciais em geral apresentam custo elevado, mas têm grande circulação de pessoas. Se o empreendedor optar em montar a loja fora dos grandes centros, deverá investir em divulgação, atendimento e promoções de forma a atrair o público, mesmo que exija um deslocamento maior.

Veja outros aspectos que precisam ser observados quanto à localização do novo empreendimento:

Capacidade de estacionamento (local ou próximo).
Local que permita o fluxo livre de pedestres.
Proximidade de estações e pontos de transporte coletivo.

Estrutura mínima

O espaço utilizado em uma loja para o segmento de roupas infantis e juvenis não precisa ser grande. A área mínima necessária é de aproximadamente 30m², sendo necessários para o atendimento, um vendedor e um responsável pelo caixa e pela loja em geral, que pode ser o proprietário.

No caso de se optar pela instalação da loja em centros comerciais ou shoppings não é necessário banheiro no interior da loja.

Confira alguns dos equipamentos necessários para compor o espaço:

*Araras
*Armários
*Assentos
*Balcão (com gavetas para estoque)
*Espelhos
*Manequins
*Provadores

Estoque – A manutenção dos estoques também é outro ponto importante para esse segmento, que deve contar com certa variedade de produtos, atendendo sempre às estações e às tendências do mercado para o ramo infanto-juvenil. O empreendedor que deseja investir neste mercado deve estar atento à qualidade das peças que compra.

Quanto maior a frequência de entregas dos fornecedores, logicamente em menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de estoques.

Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, com o objetivo de gerar o menor impacto na alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da empresa.
Ambiente atrativo
Dentro e fora da loja, o chamado visual merchandising é essencial quando se trata da comercialização de produtos voltados para o segmento infanto-juvenil.

É importante a criação de um “cenário” que tenha relação com o público-alvo, optando por cores alegres e por outros recursos de decoração que cumpram este papel. Revestimentos, pintura, móveis, e iluminação são componentes importantes para obter uma estética favorável.

A vitrine também deve seguir a mesma ideia de atender a expectativa desse público. Este será o primeiro contato que o consumidor tem com o produto que o lojista está oferecendo.

Vale lembrar que para atuar nesse tipo de segmento, o empreendedor terá de atender a dois consumidores: o cliente direto que vai se interessar pelo produto vendido e os responsáveis pela criança, que vai efetuar a compra.

Ambiente funcional – Além da estética e da decoração, o ambiente deve ser funcional, observando os espaços necessários para circulação dos clientes, prevendo inclusive adaptações necessárias para o acesso e atendimento de portadores de necessidades especiais. A área da loja também deve ter no mínimo dois provadores com espaço suficiente para a criança e o adulto acompanhante.

Agregando valor – Agregar valor é oferecer o inesperado ao cliente; oferecer mais e melhor e o que ninguém ainda oferece. O lojista pode trabalhar com alguns diferenciais, como por exemplo, comercializar roupas com matérias-primas ecologicamente corretas, utilizar embalagens biodegradáveis, personalizar o atendimento, criar espaços lúdicos, realizar promoções em redes sociais.

Artigos para bebês

A comercialização de artigos para bebês é um dos ramos promissores dentro do varejo da moda. Neste caso, a matéria prima utilizada pode ir além do vestuário, podendo ser composta também de diversos artigos de primeira necessidade, que vão desde banheiras a materiais de higiene.

No ramo do vestuário a lista é extensa, como roupas das mais variadas, sapatos, mantas, lençóis, cobertores, edredons e travesseiros.

Para a definição do mix de produtos a serem oferecidos, o empresário deverá levar em consideração o perfil do público-alvo, visitar concorrentes, ouvir permanentemente seus clientes e ir fazendo adaptações ao longo do tempo.

Estrutura – A estrutura de uma loja para a venda de artigos para bebês é bastante simples, composta basicamente por um showroom para exposição dos produtos colocados à venda, provadores, balcão para atendimento dos pedidos e caixa, área para acesso e circulação de clientes, estoque, além de um pequeno escritório para administração.

Fonte: SEBRAE

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