sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Porto de Suape lidera movimento de cargas no Norte/Nordeste

Porto de Suape lidera movimento de cargas no Norte/Nordeste.
Foto: Divulgação/Reprodução
De janeiro a setembro deste ano, a movimentação de cargas no Porto de Suape aumentou 33,9%, em comparação ao mesmo período de 2014. Foram 14,8 milhões de toneladas de cargas no acumulado de 2015, ante aos 11,1 milhões de toneladas no mesmo período do ano passado. O resultado garantiu a continuidade da liderança do ancoradouro entre os portos públicos do Norte/Nordeste.

Suape também foi destaque na movimentação de granéis líquidos com 10,8 milhões de toneladas. O aumento na participação nos produtos foi impulsionado pela atuação da Refinaria Abreu e Lima, segundo a administração do porto. “O acumulado deste ano já é 17% maior do que toda a movimentação registrada em 2014”, destacou o comunicado enviado pelo complexo portuário. Os produtos com maiores volumes foram óleo diesel, principal produto da refinaria, com 2,67 milhões de toneladas, óleo bruto de petróleo (2,13 milhões de toneladas), óleo combustível (1,8 milhões de t), GLP (1,54 milhões de t) e querosene de aviação (899,3 mil t).

As outras cargas, como granéis sólidos, carga geral e contêineres, somaram quatro milhões de toneladas. O porto também é líder na movimentação de contêineres entre portos públicos do Norte/Nordeste com 300,4 mil TEUs (medida para contêineres de 20 pés), à frente dos portos de Salvador (BA) e de Pecém (CE). Suape também é o porto público com maior movimentação de cabotagem no País, ou seja, transporte de cargas entre portos nacionais. Foram transportadas 9,7 milhões de toneladas de cargas de janeiro a setembro deste ano, uma alta de 57,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

As exportações aumentaram 100% ante ao mesmo período de 2014, registrando recorde de 732,6 mil toneladas de cargas. Os produtos foram enviados para as Antilhas Holandesas, Holanda, Argentina, Itália e Espanha. Entre as principais mercadorias exportadas estão cargas conteinerizadas, óleo combustível, óleo bruto de petróleo, açúcar e óleo diesel. As importações somaram 4,4 milhões de toneladas, com queda de 2,2% em relação ao ano passado, em função da  alta do dólar. Os principais países de origem das cargas foram Estados Unidos, Argentina, Emirados Árabes, China e México.

Apesar do cenário econômico desfavorável, a administração portuária informou que, “a expectativa é encerrar o ano com um crescimento de aproximadamente 30% nas operações”.

Com informações da Folha de Pernambuco