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Os últimos governos podem ter errado em afrouxar o crédito sem nenhum controle e em ter centrado as políticas publicas no consumo, mas o certo é que o País estava andando até esse modelo ser esgotado. Agora que o dinheiro do Tesouro está apertado e são verificados os rombos nas contas do governo federal, é preciso fazer alguma coisa para romper a estagnação.
A volta do crédito é considerada uma das poucas esperanças contra o marasmo. Ontem, já se ventilava a criação de algumas facilidades pelo Banco Central, o que seria prontamente comemorado pelo varejo.
O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Honório Pinheiro, anda rouco de tanto argumentar sobre a necessidade de crédito para o Brasil para quebrar a paralisia do mercado.
Ontem, ele estava em São Paulo, participando de reunião com o Conselho Nacional do SPC Brasil, e falou por telefone com a coluna. Na conversa, ele salientou a necessidade de uma nova injeção de ânimo. A falta de crédito é considerada problemática, emperrando as vendas. Esse assunto tem sido discutido em todos os grupos da CNDL, que querem aproveitar de alguma forma o momento, já que o Natal é o melhor época para o setor.
“Se não tem credito, não há venda, nem imposto”, acrescenta. Com isso, os caixas do governo e do setor produtivo continuam em declínio. “Cortar crédito é inadmissível e o Brasil está perdendo um grande momento”, reforça.
Com informações do O Povo Online