terça-feira, 22 de março de 2016

Projeto Economia do dia: Coelhinho da Páscoa - Pela Economista Kelly Medeiros

Imagem: Divulgação/NewYorker
A Páscoa este ano será um pouco mais salgada. As famílias terão que rebolar para comprar os produtos típicos desta data que ficaram mais caro em relação a 2015. Segundo o CNC (Confederação Nacional de Comércio de Bens e Turismo), o aumento de preços dos produtos de Páscoa neste ano é de 13,6% na comparação com 2015. 

O maior aumento foi nos ovos de chocolate, porém outros itens também estão pesando no bolso. Pescados, azeite, alho, cebola, cenoura, entre outros, teve alta nos preços. Isso se dá por diversos fatores, entre eles a variação do dólar, alto custo de mão de obra, aumento no preço da energia elétrica e dos combustíveis, o que impacta diretamente no custo de produção desses produtos.

ENTÃO A DICA É: PESQUISAR PREÇOS E SUBSTITUIR PRODUTOS

O cliente deve pesquisar em vários supermercados, analisando o preço e comparando nos ovos de chocolate o peso do produto, pois o peso varia de acordo com a marca, não se engane com a numeração do ovo. Você pode encontrar valores diferentes de um mercado para o outro. Os lançamentos de personagens da mídia são os mais procurados pelas crianças, então não leve seus filhos, sobrinhos, netos para escolher, pois eles não irão entender que o “Ovo da Frozen tá caro”, por exemplo. 

Para as mamães que não quer abrir mão da fantasia do filho vale a pena usar a criatividade e fazer você mesmo. Comprar forminhas em lojas de festa e barras de chocolate, enfeitando com o personagem preferido do seu filho, é uma dica que sai muito barato.

Então pesquise em vários supermercados antes de comprar. E se possível substitua os produtos por itens similares, trocar o tradicional ovo por caixa de bombons, barras de chocolate além de sair mais barato levará mais na quantidade (peso). 

O consumidor deve analisar e buscar substituir suas receitas do tradicional almoço de páscoa por outras com o preço mais acessível. Assim não irá comprometer o seu orçamento e irá manter a tradição de sua família.

Por Kelly Medeiros - Formação: Ciências Econômicas - UFPE