Imagem: Divulgação/Reprodução |
Inácio Cabral é um surubinense de 63 anos. Participou da construção da barragem de Jucazinho, e desde fevereiro de 1999, quando a obra foi inaugurada, mantém um restaurante próximo da represa. O movimento de turistas que vêm conhecer o lago é o que mantém seu negócio. Nos 17 anos que se passaram desde a inauguração, a barragem sangrou em três oportunidades, segundo Inácio. Isso aconteceu em 2004, 2007 e 2011.
Hoje a represa está acumulando apenas 1% de sua capacidade, que é de 327 milhões de metros cúbicos de água, e além da escassez no abastecimento dos 11 municípios atendidos pela barragem, o comerciante amarga mais um prejuízo. Com a seca, o movimento de visitantes diminuiu e o restaurante perdeu 40% de seu faturamento, "Juntou a crise econômica com a falta d'água", lamenta Inácio, que sonha com a volta dos tempos de fartura de água e de fregueses.
O Correio do Agreste esteve na barragem no último fim de semana(09/04) e registrou imagens da barragem. Uma ilha no meio do lago, que ficava quase que totalmente submersa na época da cheia, hoje está com a margem toda exporta.
Do Correio do Agreste