Imagem: Pedro Silva / A Voz da Vitória. |
Para revelar o motivo pelo qual vinte e cinco cidadãos vitorienses são mais conhecidos na cidade pelo apelido do que pelo próprio nome, foi lançado no último sábado (07/05), no Vitória Park Shopping, o livro “Apelidos Vitorienses” de autoria do empresário, compositor, carnavalesco, blogueiro e agora escritor Cristiano de Melo Vasconcelos Barros, o “Pilako”. A obra deixa registrado para história da Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, um pouco dos costumes no que se refere às relações sociais do inicio deste século 21.
O livro “Apelidos Vitorienses” reuniu parte da nata intelectual do Município e da região, sendo prestigiado por profissionais liberais e pessoas dos diversos segmentos sociais vitorienses, além de representantes do Poder Legislativo local, de lideranças políticas e da imprensa.
A obra deverá contar com novas edições tendo em vista que outros apelidados, a depender da catalogação de Pilako, ensejarão em pelo menos mais três volumes. Este é o primeiro livro lançado na cidade e região, possivelmente no Estado e até no Brasil que traz no seu conteúdo a leitura do código QR CODE, buscando dialogar com as novas tecnologias, na medida em que o leitor terá a chance de também assistir em vídeo, através dos códigos disponibilizados nas páginas impressas, o acúmulo de experiências protagonizadas pelos personagens descritos na obra.
Eu fui incumbido pela condução e apresentação do evento, com as presenças da AVLAC – Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência – através da presidente Lúcia Martins, do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória – presidente Prof. Pedro Ferrer, bem como da UBE – União Brasileira dos Escritores – secção Pernambuco – representada pela escritora Luciene Freitas. Encarregado pela apresentação e do prefácio do livro – o jornalista José Edalvo destacou a versatilidade do autor, atestando que Cristiano Pilako ingressa com espírito inovador diante da produção literária na região.
Os apelidados biografados nesta obra se juntaram a Pilako nesta noite de autógrafos, sendo assediados pelo público presente para também deixar seus autógrafos nas páginas que resumem suas histórias de vida. Na oportunidade, Pilako lembrou que o hábito de apelidar seres humanos reverbera desde a antiga Grécia, quando renomados filósofos, a exemplo de Platão, se trata também de um apelido. Ele também destacou que perto de completar seus 400 anos, Vitória de Santo Antão detém um rico acervo de cultura popular e que os apelidos, que aportam independente da classe social que pertença o sujeito, faz da cidade um exemplo ímpar de quão é prazeroso conhecer suas relações sociais impregnados da espontaneidade popular, criatividade e autoestima de quem morou e mora na Terra das Tabocas.
A Voz da Vitória (Lissandro Nascimento)