Imagem: Divulgação/Alepe |
O Ministério da Educação (MEC) acredita ser ainda maior que o esperado o número de faculdades irregulares em Pernambuco. Até o momento, dezesseis instituições já foram apontadas pelas investigações realizadas pelo órgão. São elas: Fadire, Funeso, Faisa, Isel, Unig, Isef, Isep, Faec, Flatec, Flated, Flaterj, Ieduc, Cenpi, Iesa, Instituto Belchior e Faculdade Anchieta do Recife. "Dado o volume de diplomas registrados na Unig (83.733), estima-se que existam muito mais instituições envolvidas", diz o relatório entregue na manhã desta segunda-feira à Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa do Estado (Alepe). Ainda segundo o MEC, a maioria dos alunos lesados eram do curso de pedagogia.
A audiência pública teve início às 9h, no Plenário da Alepe, e foi solicitada pela presidente do colegiado, deputada Teresa Leitão (PT), que também foi relatora da CPI das Faculdades Irregulares. No ano passado, a CPI entregou um relatório em que eram apontadas compra e venda de diplomas e o prejuízo para mais de 20 mil pessoas que sonhavam com a formação de nível superior. De acordo com Teresa Leitão, o Ministério da Educação fez uma investigação a partir do relatório elaborado para a CPI. “É importante que tenhamos acesso às conclusões do MEC para darmos uma efetiva satisfação à sociedade”, informou a parlamentar.
Do Diario de Pernambuco