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terça-feira, 9 de maio de 2017

CNDL, entidades financeiras e do setor produtivo brasileiro discutem spread bancário em audiência no Senado

Imagem: Divulgação/Reprodução
Apresentar soluções direcionadas a atividade empresarial no Brasil e pontuar as principais barreiras que compõem o “Custo Brasil”, para geração de emprego e renda. Esse foi o ponto central da 2ª audiência pública do Grupo de Trabalho de Reformas Macroeconômicas do Senado Federal. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e convidados de instituições como o Banco Central e entidades dos setores do varejo e produtivo discutiram o tema “Spreads Bancários”.

Representando a União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS), o superintendente da CNDL e doutor em economia, Éverton Correia, ressaltou que a UNECS defende a concorrência entre os bancos para baixar o custo do crédito do financiamento. Ele criticou ainda a ausência de uma política para aumentar a concorrência bancária, ressaltando que 80% das operações de crédito no Brasil estão concentrados nas mãos de cinco bancos.

“Com a redução do custo do crédito do financiamento se permite que a atividade produtiva possa crescer com mais segurança, simplifica o acesso ao crédito das micro, pequenas e médias empresas, além de melhorar as opções de garantia, destravando os recebíveis que estão em uma operação em um único banco. Além disso, estimula a criação de linhas de crédito para micro, pequenas e médias empresas”, detalhou o economista.

“Uma das coisas mais importantes que podemos definir como desenvolvimento econômico é a geração de emprego e renda. Nós temos que olhar quem são os setores que geram emprego e renda, caso contrário nós não vamos seguir a linha dos países mais desenvolvidos”, completou Correia.
O senador Armando Monteiro (PTB/PE) que presidiu parte da audiência, concordou com o posicionamento do superintendente da CNDL. “Eu acho que o Brasil não vai desenvolver uma economia dinâmica se não mudar o padrão de financiamento da nossa economia. O que se verifica é que a expansão de democratização do crédito, traduzida na ampliação de oportunidades para os segmentos mais competitivos da economia, não se deu dessa forma para as pequenas e médias empresas”, comentou o senador Monteiro.

Da Assessoria

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