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Cerca de 35% das moedas emitidas no Brasil desde 1994 estão fora de circulação, esquecidas ou guardadas em cofres, gavetas ou carros, o que equivale a R$ 1,4 bilhões. Atualmente, há R$ 6,3 bilhões em moedas no Brasil, ou R$ 31 por pessoa.
A informação foi dada pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, nesta quarta-feira (30) durante o lançamento da campanha pela recirculação de moedas "Caça ao Tesouro", que a autoridade monetária divulgará por um mês a partir de setembro nas redes sociais.
"É papel do Banco Central sensibilizar o público quanto à necessidade de promover a recirculação das moedas guardadas, pois o entesouramento, além de contribuir para a dificuldade de troco, motiva a necessidade de produção de novas moedas, cujos custos têm sido crescentes", afirmou Goldfajn. De acordo com ele, o custo de suprimento de moedas foi de R$ 243 milhões no ano passado.
"Em 2016, foram postas em circulação 761 milhões de unidades de novas moedas, número 11% superior ao de 2015, quando foi disponibilizado um total de 685 milhões de unidades. Em 2017, até 31 de julho já foram disponibilizadas 434 milhões de novas moedas".
Da Folha PE