Imagem: Divulgação/Reprodução-Internet |
Segundo a sócia da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan), Tânia Bacelar, o comportamento dos Estados com as maiores altas tem a ver com as lavouras temporárias. "No geral, contudo, a taxa tem se estabilizado, o que mostra que a economia ainda não está crescendo", explicou, destacando que a retomada do mercado de trabalho só vai acontecer quando a economia, de fato, estiver a todo vapor. Por enquanto, avalia, a contratação de pessoal acontece a passos lentos.
Apesar disso, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) revela que houve quedas em todas as grandes regiões. A exceção foi o Nordeste onde, embora tenha havido retração regional de 16,3% para 15,8%, técnicos apontam estabilidade. Os dados fazem parte da pesquisa relativa a abril, maio e junho, em relação ao trimestre anterior. A pesquisa apresenta como destaques as regiões Norte, onde a taxa de desocupação caiu de 14,2% para 12,5% e Centro-Oeste, com recuo de 12% para 10,6%. Os dados indicam que o desemprego no Sudeste passou de 14,2% para 13,6%, e no Sul, de 9,3% para 8,4%.
Já as menores taxas ocorreram em Santa Catarina (7,5%), Rio Grande do Sul (8,4%) e Mato Grosso (8,6%). Para o total do País, o desemprego caiu de 13,7% para 13%.
Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, “nos Estados onde houve aumento da desocupação não foram geradas vagas suficientes para dar conta do crescimento da procura pelo emprego”.
População ocupada
Os dados indicam que a população ocupada no segundo trimestre deste ano, de 90,2 milhões de pessoas, era integrada por 68% de empregados (incluindo empregados domésticos), 4,6% de empregadores, 24,9% de pessoas que trabalham por conta própria e 2,4% de trabalhadores familiares. No Norte (31,8%) e Nordeste (29,8%), o percentual por conta própria era superior ao verificado nas demais regiões.
Da Agência Brasil com a Folha de PE
Da Agência Brasil com a Folha de PE