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Imagem: Divulgação/Reprodução |
Ferramenta de mapeamento colaborativo e gestão da cultura reúne informações sobre agentes, espaços, projetos e eventos culturais
Pernambuco ganha oficialmente amanhã (quarta-feira, 25) uma plataforma que permite o mapeamento colaborativo e a gestão mais próxima e efetiva das mais diversas iniciativas culturais do Estado. Fruto de uma parceria entre o Governo de Pernambuco (Secult e Fundarpe) e o Instituto TIM, o Mapa Cultural de Pernambuco reúne informações sobre espaços, eventos e projetos culturais, entre outros, e já está disponível para contribuição de agentes culturais públicos e da iniciativa privada no endereço www.mapacultural.pe.gov.br
O evento de lançamento oficial do Mapa acontece no Museu do Estado (MEPE), a partir das 17h, com a presença do Secretário Estadual de Cultura, Marcelino Granja; da presidente da Fundarpe, Márcia Souto; do representante do Instituto TIM, Sérgio Brasilis; e de Silvana Meireles, Secretária Executiva Estadual de Cultura.
Para Marcelino Granja, "esse é um momento de virada importante no que diz respeito ao diagnóstico do cenário cultural pernambucano e na oferta de informações que contribuam para vivências culturais e parcerias entre artistas, produtores e gestores de todas regiões do Estado". A Presidente da Fundarpe, Márcia Souto, destaca que "toda a programação de eventos e dos equipamentos culturais da rede estadual será disponibilizada na plataforma, assim como informações sobre nossos Patrimônios Vivos e bens materiais tombados, facilitando pesquisas e garantindo ainda mais visibilidade aos nossos fazedores de cultura".
O software colaborativo "Mapas Culturais", que já está em operação nos estados do Ceará, São Paulo, Tocantis, Paraíba, Espírito Santo, Mato Grosso e também no Distrito Federal, foi desenvolvido pelo Instituto TIM. A ideia é fornecer, ao poder público, uma radiografia da área de cultura da região e, ao cidadão, um mapa de espaços e eventos culturais da cidade, com agenda e contatos.
"Soluções como Mapas Culturais contribuem para a gestão pública, mas sabemos que elas dependem de pessoas comprometidas em tornar concretas as possibilidades que a tecnologia apresenta. Por isso é tão importante a participação conjunta da Secretaria de Cultura e da população. Estamos lançando a ferramenta com mais de 150 agentes e 145 espaços já cadastrados, o que nos dá a confiança no sucesso do projeto”, afirma Manoel Horácio, presidente do Instituto TIM.
O sistema pode ser alimentado tanto pela população em geral, que se cadastra como agente de cultura (individual ou coletivo) e pode divulgar suas próprias programações; como pelo Governo do Estado e Municípios, que inserem informações sobre os equipamentos culturais, programações oficiais, editais de fomento, entre outras ações.
De acordo com Silvana Meireles, "é com entusiasmo que apresentamos a plataforma, pois ela incorpora elementos como transparência, uso de dados abertos, descentralização, colaboração; e aponta para a qualificação da gestão pública e de sua atualização frente às novas tecnologias de informação, fornecendo dados essenciais à elaboração de planos setoriais e municipais de Cultura, por exemplo".
Em Pernambuco, a segurança do sistema e a salvaguarda das informações estão sob a responsabilidade da Agência de Tecnologia da Informação do Estado (ATI-PE). O cadastro na plataforma está aberto a todos os interessados e, em breve, inscrições em editais e convocatórias estaduais serão realizadas diretamente na aplicação.