segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Fiepe cria comitê para atrair indústria da defesa

Raul Henry, Ricardo Essinger e Raul Jungmann criam ComdefesaFoto: Gustavo Glória / Folha de Pernambuco
A fim de atrair investimentos da área de defesa para o Estado, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco instituiu um Comitê Empresarial da Indústria da Defesa (Comdefesa) nesta segunda-feira (29). A iniciativa conta com a cooperação do Ministério da Defesa e é a primeira do tipo no Nordeste do Brasil, segundo o ministro Raul Jungmann. 

“Estamos instalando o comitê hoje com a finalidade de inserir a indústria pernambucana na área da defesa, que não quer dizer apenas material de guerra, mas tudo que é preciso para atender o Ministério da Defesa, como vestuário, alimentos, tecnologia da informação”, anunciou o presidente da Fiepe, Ricardo Essinger durante reunião que contou com a presença do ministro Raul Jungmann; do governador em exercício, Raul Henry; e de empresários pernambucanos na sede da Fiepe, no centro do Recife, na manhã desta segunda-feira. 

Na ocasião, Essinger explicou que o comitê realizará reuniões periódicas para discutir as medidas necessárias para fazer com que as empresas estaduais possam fornecer produtos para o mercado da defesa. Também serão analisadas as possibilidades de atração de novas fábricas do setor para o Estado, como a Ruag, que anunciou a intenção de se instalar em Pernambuco no fim do ano passado. Por isso, o comitê vai contar com representantes de diversos setores da indústria pernambucana, além de membros do Governo do Estado e do Ministério da Defesa. 

“Pernambuco está criando as condições para que o polo da indústria da defesa venha para cá”, avaliou o ministro Jungmann, que trabalhou para trazer a Ruag para o Estado e está em negociação com outras empresas estrangeiras de armamentos, como a Caracal, dos Emirados Árabes. Ele frisou ainda que essa indústria representa 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Por isso, gera 40 mil empregos diretos no País. “Diversificar nossa indústria é, portanto, muito importante”, concluiu Raul Henry.

Da Folha de PE