Imagem: Divulgação/Reprodução/ Internet |
O pagamento do 13º salário vai injetar R$ 211,2 bilhões na economia brasileira até o fim do ano, o equivalente a 3% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país). Aproximadamente 84,5 milhões de brasileiros serão beneficiados com rendimento adicional médio de R$ 2.320, segundo estimativas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Do total, R$ 139,4 bilhões irão para os empregados formais, inclusive os domésticos; R$ 71,8 bilhões, para aposentados e pensionistas da Previdência Social; R$ 26,9 bilhões para os do setor público.
O maior valor médio para o 13º será pago no Distrito Federal, R$ 4.278, e o menor, no Maranhão, R$ 1.560. O número de pessoas que receberá o abono natalino é 0,6% superior ao registrado em 2017, de acordo com o Dieese. Entre os beneficiados, 48,7 milhões, ou 57,6% do total, têm carteira assinada — incluindo 1,8 milhão (2,2%) de domésticos. Aposentados ou pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) representam 34,8 milhões (41,2% do total). E aproximadamente 1 milhão de pessoas (ou 1,2% do total) de aposentados e pensionistas da União, dos estados e dos municípios.
Entre as regiões, a parcela mais expressiva do 13º salário (49,1%) fica nos estados do Sudeste, seguido do Sul, 16,6% do montante; do Nordeste, 16%; do Centro-Oeste, 8,9%; e do Norte, 4,7%. Para os formalizados dos setores público e privado, cerca de 46,8 milhões de pessoas — excluídos os domésticos — serão R$ 137,1 bilhões. Por setor, serviços respondem por 64,1%; empregados da indústria, por 17,4%; comerciários, por 13,3%; trabalhadores da construção, 3,1%; e da agropecuária, 2,1%.
Do Correio Braziliense