Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco |
A alta informalidade no mercado de trabalho pode emperrar uma reação mais vigorosa do crédito. A situação preocupa porque, no país, o crédito serve de estímulo fundamental ao consumo que, por sua vez, é o grande motor da economia.
Sem carteira de trabalho, porém, tende a ficar mais difícil para o consumidor – em especial o de baixa renda – apresentar garantias para tomar empréstimo, mesmo que haja predisposição para negócio de ambas as partes.
Dos 92 milhões de ocupados, ao menos 41% (ou 37,8 milhões) estão no mercado informal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São trabalhadores do setor privado ou domésticos sem carteira, além dos chamados trabalhadores "conta própria" sem carteira – pequenos empreendedores de renda mais baixa, como vendedores ambulantes.
No mercado de crédito, o percentual de consumidores que não usa nenhuma modalidade de crédito ainda é alta, em 55,6% segundo dados mais recentes de pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Oito em cada dez consumidores afirmam estar no limite do orçamento, sendo que a dificuldade para contratação de empréstimos e financiamentos é maior nas classes C, D e E. Nessa faixa, mais abaixo na pirâmide social, mais da metade dos consumidores (55,3%) consideram ser difícil ou muito difícil a contratação de qualquer modalidade de financiamento. Confira a matéria completa:, clique AQUI.