Estudantes pernambucanosFoto: Divulgação |
Estudantes pernambucanos farão imersão de dez dias na região conhecida mundialmente pela sua alta tecnologia
O primeiro grupo de alunos sai do Recife no dia 19 de julho. Apesar de ainda faltar mais de um mês para ida à Califórnia, o clima é de muita expectativa e ansiedade. Batizado de “Acelera no Vale” a iniciativa da Agit Intercâmbio em parceria com a Acelera - escola de empreendedorismo, inclui um roteiro com atividades pensadas para despertar a curiosidade dos alunos no território que, nos últimos anos, vem desenvolvendo o que há de mais revolucionário no mundo, a exemplo da Uber, que foi desenvolvida na região e revolucionou a forma de transporte.
Chegando nos Estados Unidos, os adolescentes visitarão grandes empresas, como HP, Apple, Google, Tesla, Facebook. A viagem tem gerado expectativas positivas também nos pais. É o caso do administrador Marcelo Beder, pai de Natalia Beder, de 16 anos, uma das adolescentes que farão a imersão no Vale. “Como pai eu tento entregar a melhor educação possível, mesmo com sacrifícios. Estou bastante alegre com a ida da minha filha e espero que isso lhe ajude lá na frente a conseguir um bom emprego”, diz, afirmando ainda que espera que a filha queira continuar no Brasil. “A gente precisa de pessoas capacitadas que saibam solucionar problemas”, completa.
De acordo com a diretora da Agit, Natalya Fonseca, o projeto pioneiro tem uma missão de proporcionar uma experiência de imersão na região do Vale. “Selecionamos o que há de mais inovador na região. Sendo assim, eles terão a oportunidade de estimular a criatividade com a junção de conteúdo teórico e prático”, detalha. “Viver a cultura do local irá contribuir para agregar novos valores aos estudantes. Além disto, várias atividades práticas que vão desde a refeição até workshops”, completa.
Durante as visitas, os alunos terão a criatividade e o olhar estimulados por um universo que faz parte de suas rotinas. É o caso de empresas que desenvolvem jogos (EA Games), produtos eletrônicos (HP) e unidades de processamentos gráficos para os mercados de jogos e profissionais (Nvidia). “Nosso papel, como educador é fomentar parte do conteúdo, das atividades, e manter a conexão com as empresas”, disse o diretor da escola Acelera, Guilherme Carvalho.
Da Folha de PE