Fenearte 2019Foto: Paullo Allmeida/ Folha de Pernambuco |
20ª edição da feira de artesanato levou mais de 300 mil pessoas ao Centro de Convenções, em Olinda
Os 12 dias da 20ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) registraram uma movimentação de R$ 45 milhões em vendas, o que representa R$ 2 milhões a mais que o ano passado. De acordo com a organização da feira, estima-se que cerca de 300 mil pessoas circularam pelo evento, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, os primeiros números foram divulgados logo após o fim da feira, no último domingo.
Segundo a coordenadora geral da Fenearte, Márcia Souto, o balanço da maior feira de artesanato da América Latina foi positivo. “O público foi aproximadamente o mesmo do ano passado, o que é considerado muito bom. A circulação econômica no evento foi de R$ 2 milhões a mais, ou seja, mesmo na dificuldade da economia, a feira teve retorno”, contou Márcia, ao comentar sobre essa maior movimentação de vendas.
“A cada ano a Fenearte cresce em qualidade. Acreditamos que a comercialização de produtos no Centro de Artesanato do Marco Zero, a participação de artesãos em feiras nacionais e outros eventos têm fortalecido o setor e isso têm refletido no resultado da Fenearte”, opinou. As rodadas de negócio também foram destaques. O Sebrae em Pernambuco realizou 503 reuniões para promover negociações entre artesãos e compradores. Essas rodadas geraram um total de R$ 3,84 milhões entre negócios imediatos e previstos para os próximos 12 meses.
Ou seja, os negócios da Fenearte não se restringem aos 12 dias, o que é importante para os artesãos. “Muitos mestres do artesanato comentaram que fecharam muitas encomendas futuras, até mesmo para o exterior como França, Itália e Estados Unidos. Alguns artesãos vão trabalhar até outubro, novembro, para entregar as encomendas que foram programadas”, disse Márcia. Ao todo, a feira reuniu cinco mil expositores em 800 estandes com artesanato de Pernambuco, outros estados brasileiros e outros países.
Os investimentos foram de R$ 5,5 milhões e uma geração de 2,5 mil empregos temporários. “Cerca de 70% de representação do artesanato da Fenearte é de Pernambuco, foram 80 estandes apenas com produtos pernambucanos. Isso fortalece nossa cultura”, disse Márcia. Nesta edição, a Fenearte celebrou a ciranda e homenageou Mestre Baracho, falecido em 1988, Dona Duda e Lia de Itamaracá, Patrimônio Vivo de Pernambuco.
Da Folha de PE