Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco |
Os dados são parte da Pnad Covid, pesquisa criada pelo instituto para detectar os impactos da pandemia no mercado de trabalho brasileiro. Não podem ser comparados aos da Pnad Contínua, que calcula a taxa de desemprego e trouxe uma série de recordes negativos nesta quinta (6), quando foi divulgado o resultado do segundo trimestre.
A Pnad Contínua estima que 8,9 milhões de pessoas perderam o trabalho no pico da pandemia, levando o contingente de brasileiros ocupados ao menor número desde que a pesquisa começou a ser feita no formato atual, em 2012. O número dos que desistiram de procurar trabalho também bateu recorde.
O grupo de afastados pesquisado pela Pnad Covid inclui aqueles brasileiros que já têm uma ocupação - formal ou informal- mas dizem que não estavam trabalhando por causa do isolamento social. Foi a oitava semana seguida de queda, o que reflete o relaxamento dessas medidas na maior parte do país, segundo avaliação do instituto.
"Como o total de pessoas não afastadas do trabalho aumentou na terceira semana de julho, isso indica que a maioria das pessoas que estavam afastadas pelo distanciamento voltaram para o trabalho que tinham antes da pandemia", disse a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.
Outros 3,1 milhões de brasileiros disseram ao IBGE estarem afastados por outros motivos, número estável em relação à semana anterior. De acordo com o instituto, as razões para esses afastamentos podem ser licença para tratamento de doença ou licença maternidade, por exemplo. Continue lendo, clique AQUI.