Carteira de Trabalho - Foto: Divulgação |
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o primeiro trimestre do ano, a taxa de desocupação subiu 1,1 ponto percentual e fechou o segundo trimestre em 13,3%.
Por outro lado, o número de desocupados ficou estável em 12,8 milhões de pessoas. Segundo a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, essa estabilidade na desocupação se explica pela redução da força de trabalho, que soma as pessoas ocupadas e as desocupadas.
“Essa taxa é fruto de um percentual de desocupados dentro da força de trabalho. Como a força de trabalho sofreu queda recorde de 8,5% em função da redução no número de ocupados, a taxa cresce percentualmente mesmo diante da estabilidade da população desocupada”.
A força de trabalho potencial chegou a 13,5 milhões de pessoas, com a entrada de 5,2 milhões de pessoas na categoria. Esse grupo reúne pessoas disponíveis para trabalhar, mas que não se enquadram como ocupados nem como desocupados. Segundo Adriana, motivos ligados à pandemia de covid-19 foram alegados por boa parte das pessoas por não estarem trabalhando.
O nível da ocupação caiu 5,6 pontos percentuais frente ao trimestre anterior, atingindo 47,9%, o menor da série histórica. A população subutilizada cresceu 15,7%, chegando a 29,1%, um total de 31,9 milhões de pessoas. Já a população fora da força de trabalho chegou a 77,8 milhões de pessoas, o maior contingente da série histórica, com crescimento recorde de 15,6%, ou 10,5 milhões de pessoas, na comparação trimestral. Continue lendo, clique AQUI.