de dezembro, o que representa uma cobrança de R$ 6,24 a mais a cada 100 kWh consumidos.
Esta é a primeira vez desde o início da pandemia da Covid-19 que a Aneel decide acionar uma bandeira tarifária não isenta de cobrança. Em maio, a reguladora havia decidido manter a bandeira verde (sem cobrança extra) acionada até 31 de dezembro, mas a queda no nível de armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas e a retomada do consumo de energia levaram à revisão da decisão tomada em reunião extraordinária, nesta segunda-feira (30).
Bandeiras tarifárias
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias funciona como uma sinalização para que o consumidor de energia elétrica conheça, mês a mês, as condições e os custos de geração no País.
Quando a produção nas usinas hidrelétricas (energia mais barata) está favorável, aciona-se a bandeira verde, sem acréscimos na tarifa. Em condições ruins, podem ser acionadas as bandeiras amarela, vermelha 1 ou vermelha 2.
"Com o anúncio da bandeira vermelha patamar 2, é importante que os consumidores busquem evitar o desperdício de água e energia", disse o diretor-geral da Aneel, André Pepitone.
Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo.
Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,34 por 100 kWh consumidos.
Bandeira vermelha - Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 4,16 por 100 kWh consumidos.
Bandeira vermelha - Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 6,24 para cada 100 kWh.
Por Folhapress / Foto: Valter Campanato/Agência Brasil