Representantes da Associação Brasileira de Vaqueiros (Abvaq) enfatizam que a medida trouxe sérios prejuízos para todos os envolvidos. Não apenas os empresários, organizadores de eventos, competidores, mas principalmente aqueles que vivem da agricultura familiar ou de subsistência. Essas pessoas se viram impedidas, de uma hora para outra, de comercializar seus produtos nas feiras que acontecem junto com as vaquejadas e agora enfrentam sérias dificuldades.
As vaquejadas, que são consideradas esporte individual, foram autorizadas a voltar por decisão da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado De Pernambuco (Adagro) e da própria Secretaria de Desenvolvimento Agrário, a qual é vinculada. No entanto, na última quinta-feira (22/04), uma decisão conjunta das secretarias estaduais de Saúde, de Desenvolvimento Econômico e do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, revogou a liberação.
A associação reforça que todos os protocolos sanitários vinham sendo observados nas vaquejadas, que eram realizadas sem presença de público. Entre os empresários ligados à Abvaq, os prejuízos também foram altos. Há toda questão da logística com deslocamento de animais, muitos vindos de outros estados, por exemplo.
APOIO – A Abvaq tem recebido apoio de parlamentares e prefeitos do Agreste e Sertão pernambucanos. A associação ressalta que as vaquejadas têm um impacto muito grande na economia desses municípios que já vivem uma situação bastante delicada devido à pandemia e às restrições em função do combate ao novo corona-vírus.
OUTRAS INFORMAÇÕES: ABVAQ – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE VAQUEIROS
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Da ASCOM