quinta-feira, 27 de maio de 2021

Acic se posiciona contra novo decreto do Governo de Pernambuco

Associação defende que novas medidas restritivas não levam em consideração a proximidade de Caruaru com a Região Metropolitana



Após uma série de reuniões realizadas com representantes dos setores produtivos e com a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, a presidente da Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), Ivania Porto, juntamente com o presidente do Conselho Superior Deliberativo da Entidade, Franco Vasconcelos, definiu uma série de ressalvas da Instituição ao decreto nº 50.752. Emitido pelo Governo de Pernambuco na segunda-feira (24), o documento estabelece uma nova quarentena mais rígida para todas as 53 cidades das Geres IV (com sede em Caruaru) e V (com sede em Garanhuns) e, de acordo com a Associação, penaliza os empresários do Agreste, agindo de maneira isolada.



Para a Associação, as novas medidas restritivas, aplicadas somente ao Agreste, não são completamente eficazes. ‘’A Acic é contra o fechamento das atividades tidas como não-essenciais apenas no Agreste, pois a região não aceita ser considerada uma ilha dentro do Estado nesse sentido. A proximidade de Caruaru com a Região Metropolitana, com ampla circulação de pessoas pela BR 232 diariamente, não foi considerada. Medidas que só vêm penalizar os empresários do interior do Estado não têm a aprovação da Associação, que tem como seu papel fundamental defender o interesse dessa classe, por isso nos colocamos contra essa forma de fechamento’’, argumenta a presidente da Acic, Ivania Porto.



A Associação não apenas se posicionou contra o decreto, mas, também, fez solicitações aos governos em suas três esferas de poder. ‘’Entendemos a gravidade da situação e temos participado ativamente das discussões sobre as medidas de enfrentamento desde que a pandemia começou, sempre compreendendo as dificuldades dos empresários e defendendo que as empresas não são os principais vetores de contaminação devido aos cuidados adotados. Por isso, não apenas nos colocamos contra, mas pedimos mais políticas públicas de saúde, no que se refere à abertura de mais leitos, e, principalmente, que a vacinação seja ampliada, pois é a única forma efetiva de sairmos dessa situação alarmante’’, finalizou a presidente da Acic, Ivania Porto.


Da ASCOM