O desempenho foi influenciado por alguns fatores como as vendas de farmácias e lojas de artigos de pessoal e doméstico, cuja procura subiu durante o período de restrições à mobilidade, que ocorreu em março.
No varejo ampliado, os segmentos automotivos e de materiais de construção apresentaram crescimento e influenciaram no resultado positivo. Em março de 2021 no comparativo com março do ano passado, observou-se crescimento de 25,5% deste tipo de varejo. No acumulado do primeiro trimestre, o varejo ampliado cresceu 11,3% em relação ao mesmo período de 2020.
“No segmento de material de construção estamos tendo uma retomada aos poucos, com a construção civil e obras de infraestrutura. No segmento automotivo, Pernambuco está sendo favorecido e o mercado está bem mais competitivo, devido ao escoamento do polo automotivo em Goiana, por conta do encerramento de atividades por grandes montadoras no Brasil, incluindo parques fabris na Bahia e no Ceará”, explica o economista da assessoria Econômica da Fecomércio-PE, Ademilson Saraiva.
“Quando a gente verifica o varejo tradicional, como as áreas de vestuário, calçados, móveis, eletrodomésticos, alimentação e equipamentos de comunicação, ainda apresentaram um desempenho desfavorável no primeiro trimestre de 2021, especialmente no caso dos hipermercados e supermercados, que tiveram uma queda de 4,5%. O resultado foi muito influenciado pelo aumento dos alimentos”, complementa o economista.
Da Folha de PE / Foto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco