quarta-feira, 30 de junho de 2021

Colapso do turismo pela pandemia pode custar mais de US$ 4 trilhões à economia mundial

O colapso do turismo internacional por causa da pandemia de covid-19 pode provocar uma perda de mais de quatro trilhões de dólares à economia mundial ao longo dos anos de 2020 e 2021, afirma um relatório da Conferência das Nações Unidas sobre o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD) publicado nesta quarta-feira.


"A nível mundial, o golpe que a covid-19 representou para o turismo internacional resultou em uma perda do PIB de mais de quatro trilhões de dólares somente nos anos de 2020 e 2021", afirma o documento da UNCTAD, apresentado em conjunto com a Organização Mundial do Turismo (OMT).


O turismo internacional e os setores que dependem dele sofreram perdas avaliadas em 2,4 trilhões de dólares em 2020 por causa do impacto direto e indireto da redução expressiva das viagens de turistas internacionais.


Uma perda similar pode acontecer em 2021, adverte o relatório. O documento explica que a recuperação do turismo dependerá em grande parte da distribuição em larga escala de vacinas contra covid-19.


"O mundo precisa de um esforço global a favor da vacinação que permitirá proteger os trabalhadores, atenuar os danos sociais e adotar decisões estratégicas a respeito do turismo", declarou Isabelle Durant, secretária-geral temporária da UNCTAD.


Os percentuais de vacinação são muito desiguais, com menos de 1% da população inoculada em alguns países e mais de de 60% em outras nações. 


As perdas relacionadas ao turismo são mais expressivas nos países em desenvolvimento.


Dos três cenários contemplados para 2021, o mais otimista no que diz respeito à redução das chegadas de turistas calcula o índice em 63% de média.


De acordo com a OMT, os especialistas do setor não acreditam na recuperação do fluxo habitual de turistas antes de 2023, "ou inclusive mais tarde", porque os principais obstáculos são as restrições de viagens, a lentidão para frear o vírus, a reduzida confiança dos viajantes e um clima econômico desfavorável. Para continuar lendo, clique AQUI! (Foto: Pexels | Anna Shvets)