De acordo com a analista de Carreira e psicóloga do Instituto, Natália Rodrigues, o primeiro passo é ficar por dentro das tendências do mercado de trabalho, que, na visão dela, vem mudando muito em razão da pandemia. O vídeo-currículo é um desses exemplos que vem se fortalecendo nos últimos meses.
Gravado por meio de uma câmera, o conteúdo pode ser explorado e beneficiado para aproximar candidatos e recrutadores para vagas de empregos e estágios. O IEL-PE tem sentido o reflexo dessas demandas na rotina das seleções. “Diante do novo cenário, os processos seletivos estão sendo recriados e cada vez mais personalizados, então a potencialidade do vídeo pode auxiliar na identificação de perfis técnico e comportamental”, disse Natália.
Esse modelo de currículo pode ser demandado para candidatos que almejam oportunidades de estágio, jovem aprendiz ou para as áreas operacional, estratégica e de gestão. O candidato deve ficar atento ao tempo de duração, que não pode passar de dois minutos, à linguagem clara e objetiva, à postura, ao local adequado, ao visual do candidato e se a apresentação está coerente com a missão, com a visão e com as políticas da empresa.
Embora essa ferramenta seja considerada interessante para os moldes atuais, é importante lembrar que, antes de enviar à empresa pela qual sonha em trabalhar, é fundamental verificar se este é um modelo adotado pela organização. “Até para não ter o efeito inverso e gerar a desclassificação”, orientou a analista.
Da Assessoria