Segundo o economista da FIEPE, Cézar Andrade, embora a Covid-19 ainda assombre o mercado, sobretudo após o surgimento da variante Delta, o avanço da vacinação para o maior público possível tem trazido esperanças. “É tanto que o resultado deste mês se aproximou do patamar de antes da pandemia”, sinalizou Andrade. Em fevereiro de 2020, o ICEI estava em 62,30.
O levantamento da FIEPE mostra bem essa evolução. Em junho deste ano, o ICEI chegou a 57,7 pontos, enquanto que em julho de 2020 o índice estava em 52,7 pontos. Qualquer resultado acima dos 50 pontos indica que os empresários do setor estão animados com relação à economia, o que pode, de maneira geral, sugerir que investimentos poderão ser feitos e também que a mão de obra será necessária para manter os negócios.
De acordo com o detalhamento da pesquisa, o que tem elevado o ICEI é a boa expectativa dos empresários sobre os próximos meses. No mês em questão, o índice que avalia a perspectiva com relação ao futuro se elevou 4,1 pontos, atingindo 64,7. Em relação ao mesmo período do ano passado, o indicador registrou um aumento de 5,4 pontos percentuais.
Para se ter ideia, o índice de condições atuais teve um comportamento mais tímido se comparado ao que analisou o futuro. Nele, o recuo foi de 0,8 ponto, chegando a 50,3 na passagem de junho para julho. O índice reflete a percepção dos empresários pernambucanos quanto às condições atuais.
Além disso, o índice está 10,9 pontos acima do que foi apresentado no mesmo período do ano passado. Vale salientar que, em julho do 2020, as empresas estavam tentando se recuperar após o período de três meses de atividades paradas. No geral, apesar do decréscimo, a confiança em relação às condições correntes está acima da média histórica que é de 48,05 pontos.
Da ASCOM / Foto: Divulgação: CNI