Também poderão funcionar com 70% do público, os eventos corporativos, cinemas, teatros e circos, desde que o total não ultrapasse o limite máximo de 300 pessoas. “Essa mesma lógica vai valer para as colações de grau, aulas da saudade, cultos ecumênicos e igrejas. Enquanto isso, os eventos sociais avançam para 50% da capacidade do local ou o limite máximo de 100 pessoas, o que for menor”, explicou Ana Paula.
Em relação ao distanciamento mínimo, a secretária executiva informou que passará a ser de um metro em salões de beleza, clínicas, colações de grau, aulas da saudade ou cultos ecumênicos, eventos corporativos, escolas, construção civil, academias, escritórios comerciais, centros comerciais, feiras de negócios, igrejas e parques temáticos. Também foi anunciado que os grupos musicais poderão atuar, a partir de segunda-feira, com até cinco integrantes e utilizando quaisquer instrumentos. No entanto, a permanência de pessoas em pé e a demarcação de pistas de dança seguem proibidas.
Repercussão
A Associação Pernambucana de Shopping Centers (Apesce) avaliou como positivas as medidas anunciadas pelo governo do Estado. Entretanto, a entidade pleiteou novos avanços para o setor, argumentando que os shoppings são ambientes controlados com rígida manutenção dos protocolos de segurança sanitária.
"A ampliação da capacidade de restaurantes para 70% serve para oferecer um melhor atendimento nas praças de alimentação, que possuem espaço para manter o distanciamento necessário. A ampliação ajudar a evitar que o cliente fique em pé aguardando uma mesa disponível", explica o presidente da Apesce, José Luiz Muniz.
"Mas, a exemplo dos eventos corporativos, cinemas, teatros, parques e as lojas apresentam condições de receber um percentual maior de público, com segurança. Desta forma, a Apesce segue dialogando no sentido de cumprir as medidas, mas buscando o retorno da normalidade e a recuperação econômica do setor, que passou mais de um ano com muitas restrições", completou.
Do Diario de PE / Foto: Hélia Scheppa/SEI