O indicador, que tinha caído para 45% em julho de 2020 e 41% em abril deste ano, agora está em 36%.
Entre as mulheres, o receio do desemprego é maior (44%) do que entre os homens (29%).
Também é alto entre os que têm escolaridade e renda mais baixas, segundo a CNI. O patamar é de 55% para os brasileiros com renda familiar até um salário mínimo e 11% entre os que têm acima de cinco salários.
Para quem fez o ensino fundamental, o medo do desemprego atinge 45%, ante 29% dos com ensino superior.
O sentimento é mais forte no Nordeste (47%), seguido pelo Sudeste (35%), Norte e Centro-Oeste (30%) e Sul (27%), de acordo com a pesquisa, que ouviu 2 mil pessoas por telefone entre 12 e 16 de julho e tem margem de erro de dois pontos percentuais.
Por Joana Cunha/Folhapress / Foto: Wilson Dias/ABR