Segundo ele, o setor de motocicletas também sofre com a falta de componentes e que, em média, o consumidor tem esperado de 60 a 90 dias por uma motocicleta 0km.
Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave, conta que a falta de veículos novos, em função da escassez de componentes na indústria, é um fenômeno global, que atinge outros países, como os Estados Unidos, por exemplo. “Vivemos, hoje, possivelmente, o ponto mais crítico dessa crise de abastecimento de veículos, mas acredito que, nos primeiros meses de 2022, teremos uma clareza maior sobre a resolução do problema”, ressalta.
Mesmo com a falta de produtos, o segmento vêm se recuperando ao longo dos meses e as projeções para motocicletas também vão bem, segundo a Federação. A expectativa é de que os emplacamentos sejam ampliados em 22,9% este ano, contra 16,2% previstos em julho e 17,7% em janeiro, pela entidade.
Em relação ao crédito, a Fenabrave aponta que as aprovações para aquisição de motocicletas têm girado em torno de 4,8 cadastros a cada 10 enviados aos bancos.
Do Correio Brasiliente / Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas