Com ações que se estendem durante o mês inteiro, o período de promoções passou a ser um marco importante para as empresas. Para o publicitário e professor do Cedepe Business School, Giovanni di Carli, a Black Friday deve ganhar ainda mais força neste ano. “Independente do isolamento social, ela está criando uma cultura de compra planejada. Com a pandemia cresceu o número de pessoas que passaram a comprar online. Com a volta dos serviços físicos, a abrangência da black deve ter um aumento considerável”, afirmou.
De acordo com a ‘Sondagem de Opinião do Black Friday 2021’ da Fecomércio-PE, as compras pela internet serão opção para um conjunto de 59,5% dos consumidores, enquanto o comércio tradicional deve atrair 44,9% dos pernambucanos.
“A tendência da busca pelo comércio eletrônico explica, em parte, o alto percentual de consumidores que pretendem utilizar o cartão de crédito como forma de pagamento neste ano, uma vez que o cartão de crédito é o meio de pagamento mais comum nas compras on-line”, explicou o assessor econômico da Fecomércio-PE, Ademilson Saraiva.
Já a lista de itens a serem procurados na Black Friday pelos pernambucanos é bastante diversificada, com destaque para os produtos de uso pessoal como as roupas e acessórios (38,1%), calçados (17,6%), smartphones e tablets (16,6%) e perfumes e cosméticos (13,7%), e os de uso familiar, como os eletrodomésticos (23,5%), equipamentos de áudio e vídeo (10,9%) e móveis (10,0%).
No comércio tradicional, 72,9% dos estabelecimentos acreditam que as vendas vão aumentar neste ano. Enquanto nos shopping centers, a expectativa de crescimento é compartilhada por 86,8%. A estimativa de variação das vendas para a Black Friday de 2021 é de 14,7% entre os estabelecimentos do comércio tradicional e 15,7% entre os estabelecimentos dos shoppings centers.
Se preparando para o aumento no fluxo de clientes, 17,5% das empresas do varejo pretendem contratar colaboradores temporários para dar suporte às vendas da Black Friday. Nos serviços de alimentação, esse percentual cai para 15%. Nos shoppings, a intenção de contratar temporários ocorre entre 22,1% dos lojistas do varejo e entre 18,4% dos estabelecimentos de alimentação.
Do Diario de PE.