Construção civil otimiza processos para minimizar impactos da pandemia

O setor da construção civil foi bastante afetado pelos impactos da pandemia do coronavírus nas atividades econômicas por conta da paralisação das obras, redução das jornadas de trabalho, bloqueios na exportação e alta do dólar. Além disso, o setor vivenciou redução na oferta e aumento de preços de materiais nos Estados Unidos e maior exigência de práticas de sustentabilidade. Ainda houve interrupções na rede de distribuição e fabricação de matérias-primas e equipamentos e aumento e imprevisibilidade de custo dos principais insumos.

Para citar um exemplo, em 12 meses, o aço, sofreu reajustes de até 83,6% no seu valor. Diante de tantos desafios, foi preciso enfrentar modificações na rotina e no modus operandi de quem trabalha com construção. Mais de um ano depois, com o novo panorama que se desenhou para o setor construtivo, algumas tecnologias se destacaram como solução para muitos empreendimentos e construtoras. 

O sistema pré-fabricados de concreto é uma delas e, através dela, os elementos estruturais são produzidos em indústrias e transportados para serem apenas montados nos canteiros de obra, com maior rapidez e elevado controle tecnológico. Ela garante maior velocidade da construção, redução do custo global da obra e do seu prazo de conclusão, necessidade de menos manutenção nas estruturas, além de maior sustentabilidade devido à menor utilização de formas de madeira e quase que ausência de geração de entulhos no canteiro.  

O sistema como o da T&A, indústria líder do mercado de pré-fabricado de concreto no Norte/Nordeste, é um dos capazes de otimizar o trabalho das construtoras em um cenário que, na construção civil, o contingente de funcionários precisou ser menor. Isso porque as equipes são mais enxutas com o industrializado.  

"O ambiente de indústria faz com que a gente tenha os mesmos funcionários durante todo o tempo. Não há aquele trânsito de empresas de serviços prestados diversos. Há, também, uma quantidade normalmente menor de colaboradores do que em um sistema ‘convencional’. Isto faz com que a gente tenha um controle muito mais adequado, tanto em relação a distanciamento quanto às medidas preventivas contra a Covid-19", afirma o diretor da T&A no Ceará, Aquiles Ponte.

Do Diario de PE / (Foto: T&A/Divulgação)