O ICETEC visa apresentar alguns indicadores relevantes para constatação da situação econômica atual para empresas integrantes do setor têxtil e de confecções, com base numa análise nacional e estadual, garantindo a possibilidade de comparações para o setor.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Julio, comemora o lançamento do Índice, afirmando que o acompanhamento dos indicadores de confiança deve fazer parte da rotina de planejamento dos empresários. “O empreendedor que pretende obter resultados positivos no mercado tem que se manter atento e informado sobre a conjuntura econômica que cerca o seu empreendimento. E o Governo de Pernambuco sempre vai apoiar iniciativas que ajudem no desenvolvimento do Estado. Com a nossa política para o setor, conseguimos reduzir a informalidade, melhorar a qualidade dos produtos e ainda aumentar a inserção no mercado”, justifica.
Já a secretária executiva de Desenvolvimento Econômico, Sídia Haint, lembra também o papel do Governo de Pernambuco para mitigar os efeitos negativos da pandemia no Polo de Confecções do Agreste. “Lançamos um pacote de medidas para impulsionar a indústria do setor, adequando a linha de produção das fábricas para atender à demanda da população por equipamentos e itens de proteção contra a Covid-19. E agora com este lançamento, o segmento ganha ainda mais um aliado para consolidar o desenvolvimento de toda uma cadeia produtiva”, afirma.
Para o presidente do NTCPE, Wamberto Barbosa, a publicação representa uma nova fase da discussão do desempenho econômico dos segmentos têxtil e de confecções de Pernambuco. “A expectativa é a de que, com este relatório, possamos colaborar com o desenvolvimento regional e incentivar a participação de empresários, gestores, poder público e sociedade civil organizada”, acredita.
O Polo Têxtil e de Confecções concentra uma das principais atividades econômicas do Agreste pernambucano, com faturamento anual de R$ 5,6 bilhões. Cerca de 26 municípios em Pernambuco se dedicam à produção têxtil e de confeccionados, com mais de 350 milhões de peças fabricadas somente em solo pernambucano. Juntas, as cidades ocupam mais de 350 mil trabalhadores em atividades ligadas à cadeia. No Estado, o polo se concentra num raio de 40 Km.
Do Diario de PE / (Foto: Marlon Diego/SDEC)