O componente do ICF-PE que avalia a situação atual do emprego em relação ao mesmo período do ano passado registrou aumento de 3,1% no mês, (de 87,5 pontos em janeiro para 90,2 pontos em fevereiro) e de 7,6% na comparação anual. Já na proporção de famílias que enxergam mais segurança no emprego atual, houve um aumento de 12% para 14% entre janeiro e fevereiro de 2022, comparado ao ano anterior.
O componente que avalia a situação atual da renda em relação ao mesmo momento do ano anterior registrou aumento de 1,2% no mês (de 89,4 pontos em janeiro para 90,4 pontos em fevereiro) e de 8,5% na comparação anual. Esse desempenho resulta do também aumento no percentual de famílias que percebem uma situação melhor em relação a 2021, passando de 15,6% em fevereiro do ano passado para 18,8% em fevereiro deste ano.
Sobre o componente que avalia o nível de consumo atual, houve um avanço de 61,7 pontos para 63,3 pontos entre janeiro e fevereiro de 2022. O indicador se encontrava em 48,3 pontos em fevereiro de 2021, registrando, portanto, um aumento de 31,0% na comparação anual. Para esse avanço, a proporção de famílias que consideram estar consumindo mais em relação ao nível do ano anterior passou de 11,9% em fevereiro de 2021 para 17,9% em fevereiro do ano corrente. Já a proporção das que consideram estar consumindo menos caiu de 63,6% para 54,6%.
Quanto à perspectiva profissional, houve uma queda na proporção de famílias que enxergam com pessimismo o ambiente para melhorias no mercado de trabalho: de 50,6% em fevereiro de 2021 para 46,1% neste mês. Ao mesmo tempo. Já as famílias que têm perspectivas positivas sobre o futuro no mercado de trabalho nos próximos meses passou de 21,7% para 23,9%.
Com relação a perspectiva de consumo no curto prazo, houve aumento de 10,8% para 14,3% do percentual de famílias que esperam estar consumindo mais nos próximos meses. Já o percentual daquelas que esperam consumir menos caiu de 50,2% para 45,3%.
Os índices são mensurados de acordo com a situação das famílias com relação ao ano anterior e as suas expectativas para os próximos seis meses, variando de 0 a 200 pontos, indicando: insatisfação, ou pessimismo, quando abaixo de 100 ponto; satisfação, ou otimismo, quando acima de 100 pontos e, portanto, de propensão ao aumento do consumo; indiferença quanto aos próximos meses quando no patamar de 100 pontos.
Por: Diario de Pernambuco / (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)