Para conquistar suas vítimas, os criminosos obtêm informações pessoais e dívidas através do CPF das pessoas. Com isso, entram em contato através do WhatsApp e oferecem uma negociação ou desconto promocional para quitação da dívida. Quem acredita na estratégia recebe um boleto falso que ao ser pago direciona o dinheiro para os criminosos.
A Polícia Federal e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) estão realizando uma força tarefa para prevenir e combater esse tipo de crime no País. Uma das estratégias usadas é a criação de um banco de dados de ocorrências, que terá o amplo acesso das polícias judiciárias da União e dos estados.
Dicas da Polícia Federal para se proteger do Golpe do Boleto:
1. Se receber alguma oferta de renegociação de dívida por telefone, e-mail ou WhatsApp, entre em contato com a empresa ou instituição financeira e confirme a origem do boleto com o banco ou financeira;
2. Cheque os dados do boleto: Veja se os dígitos finais representam o valor do boleto, também verifique ainda se os primeiros dígitos de pagamento se coincidem com o código do banco que aparece como sendo o emissor do boleto;
3. Verifique o CNPJ do boleto e cheque se ele é real por meio de uma consulta no site da Receita Federal;
4. Prefira sempre baixar o boleto diretamente no site do banco ou da empresa que está fazendo a cobrança;
5. Não gere boletos de cobrança em sites que não do banco emissor da fatura;
6. Verifique se o código de barras não apresenta falhas;
7. Observe o nome que aparecerá como beneficiário (o recebedor) na tela do caixa eletrônico ou do celular e confira com o nome do boleto. Caso os nomes não batam, não efetue o pagamento.
Da Folha de PE / Foto: Pixabay