(Foto: Reprodução/ Arquivo/ Compesa) |
Esse pequeno aumento é facilmente explicado. As chuvas foram mais intensas na área que começa no litoral até o município de Frei Miguelinho. Em cidades como Riacho das Almas, Vertentes, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Jataúba e Brejo da Madre de Deus, choveu muito menos do que na nossa região. É principalmente nesses municípios, quando ocorrem temporais, que as correntezas se formam no Rio Capibaribe e são represadas na Barragem de Jucazinho.
Outro fator que “atrasa” a chegada das “cheias” no reservatório, é a construção de pequenas barragens no leito do rio, sem autorização do Poder Público. Para que a água chegue em Jucazinho, é necessário que esses mananciais (erguidos a maioria, por empresários, comerciantes e pecuaristas) transbordem.
Há cinco dias, o nível da barragem, mesmo que em um ritmo muito lento continua subindo, o que afasta o risco do reservatório secar completamente este ano, como aconteceu em 2016. Jucazinho tem capacidade para acumular 204,82 milhões de m³.
Do Correio do Agreste