O PIB, que é a soma dos bens e serviços produzidos no país, chegou a R$ 2,249 trilhões em valores correntes. Com esse resultado, ficou 1,6% acima do patamar do quarto trimestre de 2019, período pré-pandemia, e 1,7% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica, registrado no primeiro trimestre de 2014. O patamar atual está próximo do verificado no primeiro trimestre de 2015.
Com o relaxamento das medidas de restrição sanitária e a maior circulação de pessoas, o setor de serviços turbinou a economia pelo lado da oferta. O segmento, que responde pela maior parte da atividade econômica do país, avançou 1% ante o quarto trimestre de 2021, enquanto a indústria, por exemplo, cresceu apenas 0,1%. Já a agropecuária, que sempre funcionou como motor do PIB, caiu 0,9%, devido à quebra da safra de soja pela seca que atingiu a região Sul.
Do lado da demanda, o consumo das famílias avançou 0,7%, sendo o principal responsável pela alta do PIB. Chamou a atenção, por outro lado, a queda de 3,5% dos investimentos, um indicador de quanto a economia pode se expandir no futuro,
O Ministério da Economia considerou que o crescimento de 1% do PIB foi "robusto" e mostrou que a economia brasileira está resiliente. A equipe econômica prevê que esse desempenho deve continuar ao longo do ano, na contramão de avaliações de analistas de mercado — que veem desaceleração da atividade a partir do segundo semestre. O governo aposta em alta de 1,5% do PIB em 2022. Para continuar lendo a matéria, clique AQUI!
Por: Fernanda Strickland - Correio Braziliense - Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil