De acordo com Geraldo Julio, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, existe a probabilidade de que o desempenho do índice esteja de acordo com expectativas futuras dos empresários do ramo “Os empresários esperam que, nos próximos meses, a economia do Estado e a situação das empresas, por exemplo, melhorem ainda mais. Mas essa confiança não surgiu por acaso. O Governo de Pernambuco sempre vai apoiar iniciativas que ajudem no desenvolvimento do Estado. Com a nossa política para o setor, conseguimos reduzir a informalidade, melhorar a qualidade dos produtos e ainda aumentar a inserção no mercado”, afirma.
Ainda de acordo com os dados divulgados pelo NTCPE, ao ser comparado com o mês anterior, junho/2022 teve um aumento de 11,87 pontos. A publicação está disponível no site (www.ntcpe.or.br), com publicações mensais sobre o índice, que tem como objetivo disponibilizar aos associados e ao público geral informações econômicas sobre o setor.
“A expectativa é a de que, com este relatório, possamos colaborar com o desenvolvimento regional e incentivar a participação de empresários, gestores, poder público e sociedade civil organizada”, diz o presidente do NTCPE, Wamberto Barbosa. Com a elevação no índice de expectativa, é possível observar um sentimentalismo na confiança dos empresários em relação a aspectos regionais, que afetam os setores do comércio e serviços, que, por sua vez, impulsionam a indústria têxtil e confecções.
Com o início das festividades juninas, também é normal o número disparar, já que aumenta a procura por bens de consumo semiduráveis (bens materiais destinados a satisfazer necessidades humanas e que tem uma vida útil curta, como roupas e calçados). Essa procura beneficia diretamente o setor varejista e atacadista.
“Há forte dinâmica econômica em razão do calendário de festividades no período de maio a junho. Fundamentando, portanto, a variação expressiva no índice de confiança”, comenta a secretária executiva de Desenvolvimento Econômico, Sídia Haint.
Hoje, o Polo Têxtil e de Confecções tem faturamento anual de R$ 5,6 bilhões. Cerca de 26 municípios em Pernambuco se dedicam à produção têxtil e de confeccionados, com mais de 350 milhões de peças fabricadas somente em solo pernambucano. Juntas, as cidades ocupam mais de 350 mil trabalhadores em atividades ligadas à cadeia. No Estado, o polo se concentra num raio de 40 Km.
Do Diario de Pernambuco - Foto: Marlon Diego/SDEC.