Na comparação entre maio deste ano e o mesmo período de 2021, houve uma queda de 7% no volume do varejo em Pernambuco. No acumulado do ano, a variação também foi negativa (-5,5%), assim como na variação dos últimos 12 meses (-5,4%), o que também ocorreu no país (-0,4%).
PMC também analisou o comércio varejista ampliado
As vendas do varejo do comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção registraram aumento de 0,7% em maio, superior à média brasileira (0,2%).
Entre maio de 2022 e o mesmo mês de 2021, Pernambuco teve queda de 10,9%. No acumulado do ano, a retração foi de 4,2%, enqunto que no acumulado dos últimos 12 meses apresentou alta de 5,8%.
Das dez atividades analisadas pela Pesquisa Mensal do Comércio, quatro tiveram alta em maio de 2022 na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação tiveram o melhor resultado, com avanço de 42,8%. Na sequência, estão Combustíveis e lubrificantes (5,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (4,8%) e Tecidos, vestuário e calçados (1,7%). Os destaques negativos foram Veículos, motocicletas, partes e peças (-18,8%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-18%) e Móveis e eletrodomésticos (-17,3%).
No acumulado de janeiro a maio de 2022, comparado ao mesmo período de 2021, seis segmentos tiveram índices positivos. A categoria Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação também teve avanço de 42,8%, repetindo o primeiro lugar na lista, seguidos novamente por Livros, jornais, revistas e papelaria (11%) e Tecidos, vestuário e calçados (8,4%). A maior queda, desta vez, ocorreu no setor de Móveis e eletrodomésticos (-24%). Materiais de construção tiveram o segundo pior resultado (-14,4%).
Já no acumulado dos últimos 12 meses, os melhores resultados ficaram com: Veículos, motocicletas, partes e peças (37,9%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (19,6%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (15,6%). Móveis e eletrodomésticos (-28,5%) e Material de construção (-14,2%) tiveram os piores resultados.
Do Diario de Pernambuco - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)