Em Pernambuco, no comparativo entre junho de 2022 e o mesmo período do ano passado, a retração no setor foi de 2,2%, superior à média nacional, -0,3%. No acumulado do ano, a queda foi de 5%, o pior resultado entre todos os estados brasileiros. Já na variação dos últimos 12 meses, Pernambuco teve queda de 6,3%, empatado com Sergipe como o segundo pior desempenho do Brasil.
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO
Com relação às vendas do comércio varejista ampliado, segmento que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças, e de material de construção, Pernambuco registrou um aumento de 0,5% em junho, enquanto no Brasil o índice foi de -2,3%.
Já no comparativo entre junho de 2022 e o mesmo mês de 2021, Pernambuco teve queda de 11,1% no comércio varejista ampliado, segundo percentual mais baixo do país, ficando atrás apenas da Bahia (-11,2%). No acumulado do ano, o recuo foi de 5,3% no estado contra uma leve alta, de 0,3%, no Brasil. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o estado acumulou alta de 2,8%, contra uma queda de 0,8% na média brasileira.
Das dez atividades varejistas investigadas pela Pesquisa Mensal do Comércio, cinco tiveram alta em junho de 2022 na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Entre os setores, o destaque ficou por conta do segmento de livros, jornais, revistas e papelaria, com alta de 24%. Em seguida, aparecem os equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (7,9%) e tecidos, vestuário e calçados (6,4%). Já entre os segmentos com resultado negativo, o pior índice foi registrado nas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças (-25,3%). Na sequência aparecem os outros artigos de uso pessoal e doméstico (-14,4%) e material de construção (-9,4%).
No acumulado de 2022, cinco segmentos tiveram índices positivos. Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação continuaram em primeiro lugar, com alta de 35,4%, enquanto os móveis e eletrodomésticos encabeçaram os índices negativos com queda de 21,5%.
Nos últimos 12 meses, os melhores resultados ficaram com veículos, motocicletas, partes e peças (27,7%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (14,8%) e livros, jornais, revistas e papelaria (14,2%). Móveis e eletrodomésticos (-27,4%) e material de construção (-14,3%) tiveram os piores resultados.
Do Diario de Pernambuco - (Arquivo/Agência Brasil)