Em comparação com o mesmo período do ano passado, Pernambuco aparece em sétimo lugar no ranking nacional, com aumento de 1,7%. No Brasil, houve uma retração de 0,5%. Por outro lado, a variação acumulada no estado entre os meses de janeiro a junho apresentou queda de 4,3% em relação ao mesmo período de 2021, acompanhando o resultado nacional, -2,2%.
SETORES
Durante o último mês de junho, sete das 12 atividades industriais pesquisadas pelo IBGE no estado apresentaram resultados positivos em comparação ao mesmo mês de 2021. Neste período, a fabricação de produtos alimentícios foi destaque, com aumento de 34,9%. Em seguida aparece a fabricação de produtos de borracha e de material plástico, com avanço de 11,8%, e a fabricação de produtos químicos, 8,2%.
Entre os setores que apresentaram desempenho negativo, o pior resultado ficou por conta da fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, -37,6%. Na sequência aparece a metalurgia e a fabricação de minerais não-metálicos, com retração de 35,4% e 25,5%, respectivamente.
Na variação acumulada neste ano, cinco setores apresentaram alta. Os três melhores resultados ficaram por conta da fabricação de outros equipamentos de transporte (26,4%), fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (5,6%) e fabricação de produtos alimentícios (4,5%).
Neste comparativo, as atividades industriais com maior retração foram a fabricação de produtos têxteis (-29,2%), fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20%) e fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-18,5%).
No acumulado dos últimos 12 meses, apenas dois setores tiveram alta: fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (31%) e fabricação de produtos alimentícios (0,6%). Entre os demais que tiveram queda, os piores resultados foram, novamente, na fabricação de produtos têxteis (-28,5%), metalurgia (-17,4%) e fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15%).
Do Diario de Pernambuco Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil