Com isso, a pesquisa mostra que a grande rede foi usada por 84,7% da população do Brasil, ou seja, 155,7 milhões de pessoas. A pesquisa levou em conta a população com 10 anos ou mais.
O estudo mostra ainda que a internet já chega a 90% dos domicílios do país, uma alta de 6 pontos percentuais em comparação a 2019, quando 84% dos endereços tinham acesso à web. Em 2020, a pesquisa não foi realizada em razão da pandemia da Covid-19.
Os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad C) feita no 4º trimestre de 2021 ainda mostram que o acesso à internet cresceu de 2019 para 2021. A proporção de domicílios com internet foi de 57,8% para 74,7%. As áreas urbanas também apresentaram acréscimo, pulando de 88,1% para 92,3%.
A Pnad C também revela que, em 2021, o celular foi o principal dispositivo para usar a internet em casa, sendo utilizado em 99,5% dos domicílios com acesso à grande rede. Em seguida, vinha a TV, principal dispositivo para acesso à internet em 44,4% dos domicílios, superando, pela primeira vez, o computador (42,2%).
Outros destaques
Em 2021, pela primeira vez, mais da metade dos idosos acessou à internet no período de referência da PNAD TIC. O percentual de utilização das redes pelas pessoas com 60 anos ou mais de idade saltou de 44,8% para 57,5%, entre 2019 e 2021.
O uso da internet móvel para chamadas de voz ou vídeo (95,7%) ultrapassou o das mensagens de texto, voz ou imagens (94,9%), finalidade mais frequente até 2019 (95,8%).
De 2019 a 2021, o número de domicílios com televisão no país subiu de 68,4 milhões para 69,6 milhões. No entanto, a proporção de domicílios com tevê recuou de 96,2% para 95,5% do total.
O percentual de domicílios do país com acesso à TV por assinatura caiu de 30,3% para 27,8%, mas na área rural ele subiu de 16,4% para 17,8%.
De 2019 a 2021, o percentual de domicílios com conexão à internet por banda larga móvel caiu de 81,2% para 79,2%, enquanto o percentual da banda larga fixa aumentou de 78,0% para 83,5%.
Em 2021, 1,5 milhão de domicílios do país (ou 2,2% do total) não tinha nenhuma das três formas de acesso à TV digital (conversor, parabólica ou assinatura) e 80,6% deles estavam em área urbana.
Por: Raphael Felice - Correio Braziliense - Foto: reprodução/pixabay