O aumento da revenda nas distribuidoras flutua de R$ 3,80 a R$ 4,35 por bujão. O reajuste, que depende de uma série de fatores operacionais, é livre e cada local de venda pode definir o preço final ao consumidor a partir dos limites estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
A Abragás explica que o aumento se dá por correções salariais a partir do dissídio coletivo do segmento, operação feita todos os anos, em setembro. Em Pernambuco, reforça a Sinergás-PE, houve recentemente um aumento na casa dos R$ 0,20 na operação da nota fiscal.
"Havia expectativas de redução dos preços por conta das variações dos preços internacionais, mas, o anúncio de reajustes já comunicado pelas distribuidoras a seus revendores deu conta que teremos um aumento considerável a partir da semana que se inicia", disse o presidente da Abragás, em nota, José Luiz Rocha.
A entidade local também informa que algumas distribuidoras já repassaram o preço ao cliente. Outras, por tentar segurar o repasse aumento ou por estoque ainda disponível, por exemplo, devem aumentar o custo nos próximos dias.
O Sinergas-PE ainda lembra que o consumidor deve comprar o gás de cozinha apenas em revendedoras devidamente autorizadas. Produtos de procedência duvidosa podem colocar em risco a integridade do cliente.
Por Portal Folha de Pernambuco - Fotos: Reprodução Internet