O resultado positivo das contas do governo central, composto por Tesouro, Banco Central e Previdência Social, superou as expectativas. O extinto Ministério da Economia projetou para o ano passado um superavit primário de R$ 36,9 bilhões. Em 2021, o rombo nas contas do governo foi de R$ 40,2 bilhões, em valores também corrigidos.
O superavit (quando as receitas superam as despesas) registrado em 2022 pode ser justificado pela arrecadação recorde. Foram R$ 2,25 trilhões em valores corrigidos pela inflação. Uma alta real de 8,18% na comparação com o ano de 2021 (R$ 2,08 trilhões). A arrecadação recorde se deveu ao aumento da inflação, da taxa de juros e ao crescimento da economia, e ocorreu apesar da redução de tributos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o PIS/Cofins dos combustíveis.
Por: Correio Braziliense