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quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Setor de serviços vê trabalho intermitente como essencial para os negócios

O trabalho intermitente também pode sofrer mudanças na gestão do novo Ministério do Trabalho. O recém-empossado ministro Luiz Marinho sinalizou em entrevista exclusiva ao Globo que a modalidade precisa ser revista, porque poucas empresas recorreram a essa opção desde 2017, quando foi criada, na reforma trabalhista.


Nos últimos cinco anos, cerca de 6% do total de vagas criadas foram intermitentes. Setores que recorrem com frequência a este tipo de contrato — como o de serviços — afirmam que a fatia é significativa quando se trata dos direitos dos trabalhadores e para a sustentação dos negócios. Acabar com a modalidade seria um retrocesso, defendem.


Nos segmentos de hotelaria, turismo, eventos e bares e restaurantes, é comum as empresas manterem equipes fixas e enxutas ao longo do ano e contratarem intermitentes na alta temporada ou em dias de maior movimento.


Segundo levantamento feito pelo economista Bruno Imaizumi, da LCA Consultores, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de novembro de 2017 a novembro de 2022, foram criadas cerca de 6,3 milhões de vagas formais no país (considerando o saldo entre admissões e desligamentos). Destas, apenas 375.956 são intermitentes.


— A parcela dos intermitentes é bem pequena. Mas acabar com a modalidade talvez signifique para estas mais de 375 mil pessoas voltar à informalidade e perder direitos que já foram garantidos na reforma. Para alguns setores, como o de serviços, seria um grande impacto — avalia Imaizumi.


Confira a matéria completa, clique AQUI! Foto: Elza Fiúza/Arquivo/Agência Brasil

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