Nos últimos cinco anos, cerca de 6% do total de vagas criadas foram intermitentes. Setores que recorrem com frequência a este tipo de contrato — como o de serviços — afirmam que a fatia é significativa quando se trata dos direitos dos trabalhadores e para a sustentação dos negócios. Acabar com a modalidade seria um retrocesso, defendem.
Nos segmentos de hotelaria, turismo, eventos e bares e restaurantes, é comum as empresas manterem equipes fixas e enxutas ao longo do ano e contratarem intermitentes na alta temporada ou em dias de maior movimento.
Segundo levantamento feito pelo economista Bruno Imaizumi, da LCA Consultores, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de novembro de 2017 a novembro de 2022, foram criadas cerca de 6,3 milhões de vagas formais no país (considerando o saldo entre admissões e desligamentos). Destas, apenas 375.956 são intermitentes.
— A parcela dos intermitentes é bem pequena. Mas acabar com a modalidade talvez signifique para estas mais de 375 mil pessoas voltar à informalidade e perder direitos que já foram garantidos na reforma. Para alguns setores, como o de serviços, seria um grande impacto — avalia Imaizumi.
Confira a matéria completa, clique AQUI! Foto: Elza Fiúza/Arquivo/Agência Brasil