De acordo com o Fisco, o bom desempenho de janeiro é explicado, principalmente, por pagamentos atípicos do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre Lucro Líquido, além das desonerações que estão em vigência.
Os tributos das empresas renderam R$ 86,6 bilhões ao Fisco em janeiro. “Além disso, houve pagamentos atípicos de R$ 3 bilhões, decorrentes dos resultados apresentados por várias empresas ligadas ao setor de commodities de exploração mineral”, explicou a Receita.
As desonerações tributárias que impactam mais a arrecadação são referentes à redução linear de 35% do IPI e do PIS/Cofins sobre combustíveis. O governo manteve a desoneração do diesel e gás de cozinha até dezembro. Já o alívio tributário para gasolina e álcool acaba no final de fevereiro.
Em 2022, a arrecadação federal somou R$ 2,2 trilhões, recorde da série histórica.
Por Agência O Globo | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil