A Prefeitura alega que os recursos repassados pela nova gestão estadual foram reduzidos, ficando em torno de R$ 100 mil e a parceria com a Fundarpe para disponibilizar atrações, também ficou abaixo da expectativa. Quando o PSB, mesmo partido da prefeita, governava o Estado, o montante de recursos chegava a ser quatro vezes maior, informam integrantes do governo municipal. Outra reclamação é em relação ao horário de término da festa que todos os dias deve se encerrar à meia-noite. Em edições anteriores, na sexta-feira e no sábado, o evento era permitido até 2h da madrugada do dia seguinte. Antes que alguém imagine tratar-se de perseguição política, é importante esclarecer que em outras cidades que realizam Carnaval, os gestores também reclamaram da diminuição do repasse de recursos, até mesmo aliados da governadora. Quanto ao horário, uma portaria estadual estabeleceu que eventos pré e pós-Carnaval em todo Estado, devem acabar à meia-noite, portanto, não é uma situação exclusiva de Surubim. A segurança será realizada por 300 policiais militares, comunicou o 22.º BPM.
O carnaval de Surubim este ano homenageia o cerimonialista Roberto Pessoa, falecido em novembro do ano passado e o Bloco A Pisada é Essa, fundado por Dona Carmo Guerra. As homenagens vão acontecer na abertura oficial, realizada às 20h desta sexta-feira. A primeira noite do evento termina com show do cantor Geraldinho Lins, que sobe ao palco às 22h.
No sábado (25), a programação tem início às 16h com o Polo Infantil. À noite haverá um cortejo cultural e em seguida quatro trios elétricos percorrem a Avenida São Sebastião até o Pátio da Usina. Entre as atrações estão as bandas Asas da América e Forró dos Bossas.
No domingo (26), dia que atrai maior público, pela manhã desfilam três blocos. À tarde, mais um cortejo cultural abre a programação e depois nove trios elétricos fazem a festa do folião.
O Desfile das Meninas Virgens de Surubim começou há 38 anos, com uma brincadeira de três rapazes vestidos de mulher. Desse trio, apenas o cabelereiro Mário Júnior, continuou se fantasiando e abrindo o desfile todos os anos até morrer, em 2012. Perto de completar quatro décadas, o que menos se vê na avenida são homens vestidos de mulher, mas o nome do evento ganhou uma dimensão tão grande que independente de fantasias e de atrações, a promessa é de ruas lotadas neste final de semana em Surubim.
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Do Correio do Agreste / Foto: Luís Fernando Germano