sexta-feira, 31 de março de 2023

Nenhum segmento econômico abre vaga em fevereiro e desemprego sobe a 8,6%

A taxa de desemprego voltou a subir no trimestre encerrado em fevereiro e atingiu 8,6%. É uma alta de 0,5 ponto percentual em relação aos três meses anteriores, que servem de base de comparação. Também é maior que o índice registrado em janeiro, de 8,4%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE.


Também houve queda no número de ocupados, de 1,6%. O trimestre fechou com retração de 1,6 milhão de pessoas no mercado de trabalho frente ao trimestre anterior. Com isso, o nível de ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, chegou a 56,4%, queda de 1 ponto percentual na mesma comparação.


A coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, explicou que o resultado está relacionado a um movimento sazonal, comum ao início dos anos. Segundo ela, o dado reflete a dispensa dos trabalhadores temporários contratados para as festas de fim de ano, assim como maior procura por novas vagas.


Fernando de Holanda, pesquisador sênior da área de Economia Aplicada do FGV Ibre, acrescenta que a taxa de juros mais alta, usada pelo Banco Central para controlar a inflação, serve como um freio para a atividade econômica e, consequentemente, tem reflexos no mercado de trabalho. Para ele, a tendência de queda de empregos deve se manter ao longo de todo o ano de 2023.


— Para que a política desinflacionária funcione, é necessário ter desaquecimento no mercado de trabalho. Todos os setores vão sofrer — opina Holanda. — Isso já era esperado pelo combate à inflação e porque o primeiro ano de um governo costuma ser de ajuste. Além disso, o ano passado foi atípico, com o governo tentando manter a economia aquecida com vários pacotes para aumentar a chance de reeleição.



Apostando em uma trajetória de lenta elevação do desemprego nos próximos trimestres, Claudia Moreno, economista do C6 Bank, estima que a taxa encerre 2023 perto de 9%. Para 2024, a projeção é que a taxa evolua para 9,5%.


— A gente está vendo uma dinâmica do mercado de trabalho pior, com taxa de participação caindo — comenta. — Tanto o trabalho formal, quanto informal foram afetados. Isso está muito relacionado à desaceleração macroeconômica.


Emprego informal recua e com carteira fica estável

Entre as categorias que mais perderam postos de trabalho no período estão o empregado sem carteira no setor público (-14,6% ou menos 457 mil), o empregado sem carteira assinada no setor privado (-2,6% ou menos 349 mil pessoas) e o trabalhador por conta própria com CNPJ (-4,8% ou menos 330 mil).


A população ocupada em administração pública, saúde e educação apresentou redução de 2,7% na comparação trimestral. A coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, explica que é comum a dispensa de trabalhadores por contrato ao final do ano, o que reflete nos dados:



— As prefeituras usam muito contratos temporários. Professores, merendeiras, inspetores, assistentes administrativos, por exemplo, são contratados a partir de março, e muitos deles são dispensados no final do ano, em dezembro e janeiro, para serem recontratados no ano seguinte. Isso gera um ciclo na administração pública.


O número de empregados com carteira assinada no setor privado ficou estável após seis trimestres consecutivos de crescimento significativo. O fenômeno pode ser explicado pela queda na atividade industrial, que predominantemente costuma oferecer mais vagas formais em relação a outros setores, como o comércio.


O rendimento médio real foi estimado em R$ 2.853 e ficou estável frente ao trimestre encerrado em novembro. Houve aumento apenas nos setores de alojamento e alimentação (6,0%, ou mais R$ 107) e serviços domésticos (2,6%, ou mais R$ 28). Os outros ficaram estáveis.


A massa de rendimento também ficou estável frente ao trimestre anterior. Ela foi estimada em R$ 275,5 bilhões, crescendo 11,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior.


Por Agência O Globo | Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Prefeitura de Surubim entrega boletos do Garantia Safra e distribui sementes para os agricultores

Buscar parcerias, oportunidades e fortalecer a agricultura familiar. É assim que a Prefeitura de Surubim têm trabalhado nos últimos anos, em parceria com instituições como o IPA, Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável e com as Associações de Agricultores de nosso município.


E é graças a esse trabalho conjunto e produtivo, que na manhã desta sexta-feira (31), a Prefeitura, através da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Econômico, distribuiu os boletos do Programa Federal Garantia Safra e fez a entrega simbólica das sementes, que anualmente o IPA distribui para os nossos agricultores.










Da ASCOM

Surubim realiza 9ª Conferência Municipal de Saúde

A Prefeitura de Surubim, através da Secretaria de Saúde, realizou na manhã desta quinta-feira (30), a 9ª Conferência Municipal de Saúde, com o tema: Pernambuco garantindo direitos e defendendo o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã vai ser outro dia!


Após a abertura do evento e a fala das autoridades, o palestrante Antony Andrade, Sanitarista especialista realizou uma palestra, destacando a importância dos pontos a serem abordados nos eixos de discussão.


O público foi dividido em 8 eixos diferentes, onde puderam apontar propostas e também eleger delegados e delegadas para representar o município nas próximas Conferências Regional e Estadual.











Da ASCOM Surubim


Surubim assina contrato para realização de concurso público

A Prefeitura de Surubim assinou o contrato para a realização do maior concurso do município, dos últimos 10 anos.

 

Serão mais de 100 vagas, em diversas áreas. As vagas são para preencher cargos nas Secretarias de Administração e Gestão, Agricultura e Desenvolvimento Econômico, Assistência Social e Direitos Humanos, Defesa Social, Educação e Cultura, Finanças e Saúde. Fique atento às redes sociais da Prefeitura e ao Diário Oficial dos Municípios para mais informações que serão publicadas em breve! Não perca mais essa oportunidade.


Da ASCOM

Governo fecha fevereiro com buraco de R$ 41 bilhões, pior resultado para o mês da série histórica

O governo central fechou o mês de fevereiro com um rombo de R$ 41 bilhões, o pior resultado para o mês em toda série histórica do Tesouro Nacional, iniciada em 1997. Os dados foram divulgados pelo Tesouro nesta quinta-feira (30). Apesar do recorde negativo no mês, o resultado das contas públicas acumulado no primeiro bimestre de 2023 é positivo: o governo tem superávit primário de R$ 37,8 bilhões.



Em fevereiro de 2023, Tesouro Nacional e Banco Central tiveram déficit de R$ 19,9 bilhões, e o INSS de R$ 21 bilhões. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve redução real de 16,8% em relação às receitas, que minguaram na ordem de R$ 20,8 bilhões.


Um dos motivos de frustração de receita foi que em 2022 o governo recebeu R$ 11,8 bilhões em bônus pela assinatura de contratos da segunda rodada da cessão onerosa, o que não se repetiu esse ano. Além disso, houve queda de arrecadação, que são explicadas pelas diminuições de tributos federais, como o PIS e Cofins que incidem sobre combustíveis e o IPI, cujas alíquotas caíram no ano passado.


Ano no azul

O resultado do governo no primeiro bimestre de 2023 é positivo: R$ 37,8 bilhões de superávit. Esse resultado é composto pelo caixa de R$ 75,3 bilhões do Tesouro Nacional e do Banco Central e por um déficit de R$ 37,6 bilhões na Previdência Social (RGPS).


No Congresso: Lira diz que arcabouço fiscal é 'bom começo' e trabalhará para aprovação do projeto em abril



O Tesouro, no entanto, ressalta que no acumulado até fevereiro houve redução líquida de 4,5% em relação às receitas e aumento de 2,4% nas despesas. A explicação passa, também, pelos tributos federais, com redução na arrecadação de Cofins e CSLL e aumento no imposto retido na finte, especialmente em investimentos de renda fixa.


Por Agência O Globo | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Caixa conclui pagamento de março do novo Bolsa Família

A Caixa Econômica Federal conclui  o pagamento da parcela de março do novo Bolsa Família. Recebem nesta sexta-feira (31) os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 0.



Essa é a primeira parcela com o adicional de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos. O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 669,93.


Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,1 milhões de famílias, com gasto de R$ 14 bilhões.


Com a revisão do cadastro, que eliminou principalmente famílias constituídas de uma única pessoa, 1,48 milhão de beneficiários foram excluídos do Bolsa Família e 694,2 mil famílias incluídas, das quais 335,7 mil com crianças de até 6 anos.


Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.



O pagamento do adicional de R$ 150 só começou neste mês, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes. Em junho, começará o pagamento do adicional de R$ 50 por gestante, por criança de 7 a 12 anos e por adolescente de 12 a 18 anos.


No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco. Confira a matéria completa, clique AQUI! Foto: José Cruz / Agência Brasil

quinta-feira, 30 de março de 2023

Instalação do kit gratuito da nova parabólica digital está disponível em Pernambuco; confira as cidades beneficiadas

Beneficiando cerca de 73,7 mil famílias, a instalação gratuita do kit com a nova parabólica digital foi liberado para mais 12 cidades em Pernambuco. O serviço, que é realizado pela Siga Antenado, é oferecido para quem está inscrito em algum programa do Governo Federal e possui a antena parabólica tradicional em casa. 

 

A substituição é necessária porque o sinal do 5G, que está sendo liberado de forma gradativa no estado, é transmitido na mesma frequência da parabólica tradicional. Para eliminar o risco de interferência no sinal da TV, as antenas estão sendo substituídas. Já quem utiliza outros sistemas de transmissão para assistir televisão, como antena digital tipo espinha de peixe (instalada no telhado da casa), antena digital interna e TV por assinatura, não precisa fazer a troca. 


Nesta nova etapa do programa, serão beneficiadas as cidades de Bezerros, Camocim de São Félix, Chã Grande, Condado, Fernando de Noronha, Gravatá, Itaquitinga, Lagoa Grande, Pombos, Sairé, Tracunhaém e Vitória de Santo Antão.


Em outras 24 cidades de Pernambuco a instalação segue liberada. A previsão é de que 153,6 mil famílias podem ter direito ao serviço gratuito na capital e nas cidades de Abreu e Lima, Araçoiaba, Barreiros, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Caruaru, Goiana, Igarassu, Ilha de Itamaracá, Ipojuca, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Paulista, Petrolina, Riacho das Almas, Rio Formoso, São Caitano, São José da Coroa Grande, São Lourenço da Mata, Sirinhaém e Tamandaré.


O CEO da Siga Antenado, Leandro Guerra, destaca os benefícios da nova antena. “A nova parabólica digital oferece melhor qualidade de imagem e de som, programação regional e vai continuar sendo gratuita, como sempre foi”, afirma. “É muito importante que as pessoas procurem nossos canais de atendimento o quanto antes para saber se têm direito ao kit gratuito”.   Para saber se tem direito ao kit gratuito, o beneficiário deve entrar em contato pelo número 0800 729 2404 ou pelo site sigaantenado.com.br, com o número do CPF ou do NIS em mãos.   

 

SIGA ANTENADO 

A Siga Antenado é uma instituição não governamental criada por determinação da Anatel. Sem fins lucrativos, a entidade é a responsável por apoiar a população de menor renda durante a migração do sinal de TV utilizado pelas parabólicas tradicionais (Banda C) para o sinal das parabólicas digitais (Banda Ku).


Por Diario de Pernambuco | Foto: (Valter Campanato/Agência Brasil)

Crédito mais caro: famílias e empresas pagam juro mais alto desde 2017

O aperto do crédito provocado pelo Banco Central chega com cada vez mais força às famílias e empresas brasileiras. Nesta terça-feira (29), o BC divulgou que a taxa média de juros do chamado crédito livre, que são as linhas sem subsídios, subiu para 44,23% ao ano em fevereiro. Trata-se do maior patamar desde agosto de 2017, quando alcançou 45,59%.



No cheque especial, houve um forte aumento de janeiro para fevereiro: de 131,1% para 137,4%. O mesmo efeito aconteceu com o rotativo do cartão de crédito, que saltou de 411,4% para 417,4%.


Essas são linhas consideradas emergenciais, usadas pelas famílias em momentos de descontrole de gastos ou quando não conseguem tomar empréstimos de linhas mais baratas, como as do crédito consignado, que ficaram estáveis em 26,7%. Nos juros cobrados das empresas, o rotativo do cartão de crédito também teve forte alta, de 182,4% para 221,3%.


— Isso é resultado do momento econômico que estamos vivendo. Temos a Selic (taxa básica de juros) no patamar elevado de 13,75%, e o Banco Central sinalizando que vai manter por algum tempo essa taxa elevada, mesmo com a pressão do governo (para a queda dos juros) — avalia Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor-executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).


Bola de neve

Um dos efeitos negativos dos juros elevados, porém, é o endividamento das famílias com bancos e instituições financeiras. Até janeiro de 2023, o nível de endividados estava em 48,8%, alta de 1 ponto percentual em 12 meses, segundo dados do BC.



— Vivemos o maior nível de juro desde 2015/2016, quando a Selic atingiu 14,25% ao ano. Existem famílias e empresas que não têm outra opção para sobreviver, elas precisam recorrer aos empréstimos bancários ou tomar crédito no mercado e capitais, no caso das empresas. Neste momento, está saindo bastante caro com o nível em que a Selic está — pontua Walter Fogolin, economista e gerente de Produtos da InvestSmart da XP.


Luana Nascimento, de 29 anos, é técnica de enfermagem, mas parou de trabalhar após engravidar. Sempre preocupada em pagar as contas em dia, a moradora de Queimados, na Baixada Fluminense, viu seu nome ficar negativado após o marido perder o emprego. O dinheiro que usava para quitar a fatura do cartão de crédito teve que ir para despesas mais urgentes.


— Eu tinha dois cartões. Optei por deixar de pagar um e fiquei apenas com o outro. Hoje, virou uma bola de neve que chuto todo mês — revela.


Segundo os dados divulgados ontem, o volume total de crédito concedido em fevereiro foi de R$ 421,8 bilhões. Houve um aumento de R$ 21,2 bilhões em relação ao mesmo mês do ano passado. Os números, contudo, indicam uma desaceleração: o aumento de fevereiro de 2021 ante o mesmo mês de 2022 foi de R$ 87,7 bilhões. Para continuar lendo, clique AQUI! Foto: Freepik.com

Agricultura: Surubim faz entrega dos boletos do Garantia Safra e sementes, nesta sexta

A Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Econômico de Surubim dará início a entrega dos boletos do Programa Garantia Safra, para os agricultores e agricultoras surubinenses. A ação que é uma parceria com o IPA, o Conselho de Desenvolvimento Rural e as Associações, será no Centro Dr. José Nivaldo, às 09h. No mesmo momento, também haverá a entrega das sementes. É o trabalho acontecendo, é mais incentivo para o homem e a mulher do campo.


Da ASCOM

Paixão de Cristo de Surubim na pauta do "Conversa Afiada", desta quinta (30)

Nesta quinta-feira (30), a Coordenadora Geral, Mariana, e o Diretor Cênico, Carmélio, da
Paixão de Cristo de Surubim, participam  do "Conversa Afiada" no Negócios & Informes. No bate-papo ao vivo com internautas, os mesmos irão destacar a encenação da Paixão de Cristo de Surubim.


Promovido pelas paróquias de São Sebastião e São José de Surubim o espetáculo da Paixão de Cristo acontece no dia 5 de abril do corrente ano, com início de frente a Matriz de São Sebastião (concentração a partir das 19h).


A live será comandada pelo editor, Luís Fernando Germano, a partir de 19h30. O qual será transmitido ao vivo, através do perfil no Instagram (@negocioseinformes ), onde os internautas poderão interagir. Para assistir, clique AQUI. 

quarta-feira, 29 de março de 2023

Conta de água ficará 11,21% mais cara em Pernambuco a partir de 28 de abril

A conta de água e esgoto vai ficar mais cara em Pernambuco a partir de 28 de abril. O reajuste de 11,21% será cobrado pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). 



O aumento foi aprovado pela Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) e está publicado na edição desta quarta-feira (29) do Diário Oficial do Estado. O último aumento aplicado começou a ser cobrado em agosto de 2021.


Segundo a Compesa, não haverá reajuste da tarifa social, que permanece no valor de R$ 9,44.



Com o aumento, clientes residenciais com consumo de até 10 mil litros, por exemplo, pagarão R$ 56,16 por mês a partir de 28 de abril em vez dos atuais R$ 50,50.


A companhia diz que o reajuste tem por objetivo "solucionar pendência do exercício administrativo de 2022" e se refere ao período entre julho de 2021 e junho de 2022. 


"Cumprindo a regra do reajuste anual ordinário, o pleito em questão foi encaminhado pela Compesa à Arpe ainda em 29 de junho de 2022, no entanto por decisão do acionista majoritário, através do Governo de Pernambuco, na gestão anterior, o pedido reajuste foi suspenso em 11 de julho de 2022. Outras ações referentes a suspensões de reajustes ordinários sem justificativa também ocorreram similarmente em outros anos, a exemplo de 2018 e 2020", explicou a Compesa.


A companhia também ressalta que vem enfrentando aumentos expressivos dos custos de energia elétrica e produtos químicos, sendo este último insumo ter sido majorado em 100% apenas nos últimos 12 meses. 


"Esses itens são a base para o tratamento e o bombeamento dos sistemas de abastecimento para que a água chegue na casa de mais de sete milhões de pernambucanos", acrescenta a companhia. 


Por Portal Folha de Pernambuco | Foto: Pexels

Pix faz 66 milhões de transações por dia

O Pix encerrou o ano de 2022 com mais de 24 bilhões de transações, média de 66 milhões de operações diárias, consolidando-se como meio de pagamento mais popular do Brasil, o que mostra a grande aceitação da ferramenta por parte dos brasileiros para realizar suas transações no dia a dia. As transações do Pix superam as de cartão de débito, boleto, TED, DOC e cheques no Brasil, que, juntas, totalizaram 20,9 bilhões.



No ano passado, foram transacionados pelo Pix R$ 10,9 trilhões, revela levantamento feito pela Febraban sobre meios de pagamento, com base em dados divulgados pelo Banco Central e pela Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs). Em valores, o Pix está apenas atrás da TED (Transferência Eletrônica Disponível), que, no ano passado, cujas transações somaram R$ 40,7 trilhões.


Com entrada em funcionamento em 16 de novembro de 2020, o Pix ultrapassou as transações feitas com DOC (Documento de Crédito) já em seu primeiro mês de funcionamento. Em janeiro de 2021, superou as transações com TED (Transferência Eletrônica Disponível). Em março do mesmo ano, passou na frente em número de transações feitas com boletos. Já no mês seguinte (maio), o Pix ultrapassou a soma de todos eles.


Em relação aos cartões, o Pix ultrapassou as operações de débito em janeiro do ano passado, e, no mês de fevereiro, foi a vez de passar na frente das transações com cartões de crédito.


Presidente da Febraban, Isaac Sidney aponta que as transações feitas com o Pix continuam em ascensão, batendo recordes a todo momento, contribuindo para maior inclusão financeira:



Nosso levantamento mostra que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta, fazendo com que o número de transações aumente em um ritmo acelerado. São pagamentos rotineiros do dia a dia, e desta maneira, o cliente evita o saque e transporte de dinheiro, avalia o presidente da Febraban.


Depois do Pix, os meios de pagamentos preferidos dos brasileiros foram o cartão de crédito (18,2 bilhões) e o cartão de débito (15,6 bilhões), seguido de boleto (4 bilhões), TED (1,01 bilhão) e cheques (202,8 milhões). O uso do DOC para transações financeiras ficou na última posição, com 59 milhões de operações.


Já em valores transacionados, após TED, Pix e boletos, aparecem as operações com cartão de crédito (R$ 2,09 trilhões), cartão de débito (R$ 992 bilhões), cheques (R$ 666,8 bilhões) e por último o DOC (R$ 55,7 bilhões).


O desempenho de cada meio de pagamento em 2022:


Pix


Número de transações: 24 bilhões


Valor total: R$ 10,9 trilhões


Cartão de crédito


Número de transações: 18,2 bilhões


Valor total: R$ 2,09 trilhões


Cartão de débito


Número de transações: 15,6 bilhões



Valor total: R$ 992 bilhões


Boleto


Número de transações: 4 bilhões


Valor total: R$ 5,3 trilhões


DOC


Número de transações: 59 milhões


Valor total: R$ 55,7 bilhões


TED


Número de transações: 1,01 bilhão


Valor total: R$ 40,7 trilhões


Cheques


Número de transações: 202,8 milhões


Valor total: R$ 666,8 bilhões.


Por Agência O Globo | Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Brasil cria 241 mil vagas com carteira em fevereiro, e salário de admissão sobe

No segundo mês do governo Lula, a economia brasileira gerou 241,7 mil postos de trabalho com carteira assinada, uma queda de 111,5 mil em relação a fevereiro de 2022, quando foram registrados 353,2 contratos. Os dados do Ministério do Trabalho foram divulgados nesta quarta-feira.



O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de fevereiro deste ano registrou 1,94 milhões de contratados e 1,70 milhões de demitidos, gerando o saldo líquido de 241,7 mil admissões. No consolidado do ano passado, foram 22,6 milhões de contratações e 20,6 milhões de demissões.


A quantidade total (acumulada) de vínculos ativos com carteira assinada, em fevereiro, totalizou 42,7 milhões. Uma alta em relação aos 40,9 milhões acumulados em fevereiro de 2022.



Foi também divulgado nesta quarta-feira o salário médio de admissão de novos empregados. Em fevereiro de 2023 ficou em R$ 1.978,12. Um aumento de R$ 17,63 em relação ao mês de fevereiro do ano passado de R$ 1.960,49. Os valores são reais, com desconto da inflação.


No mês passado, quatro dos cinco grupos da economia registraram saldos positivos. Seguindo a tendência da série histórica, o melhor resultado foi para o setor de serviços, com adição de 164,2 mil postos. O grupo de construção teve alta de 22,2 mil, seguido por indústria com elevação de 40,3 mil trabalhadores. Por fim, agropecuária teve saldo positivo de 16,2 mil postos, e o comércio registrou queda de 1,3 mil postos.


Por Agência O Globo | Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Alunos de instituições públicas e particulares de Surubim podem solicitar a carteira de estudante 2023

A Prefeitura de Surubim, por meio da Secretaria de Juventude e Esportes, trará a UNE para Surubim, para os estudantes que desejam emitir sua carteirinha de estudante 2023.


A Carteira de Estudante da UNE é válida em todo território nacional e dá direito a meia entrada em eventos artísticos, culturais e esportivos.


Se você é estudante e deseja fazer sua carteirinha, aproveita essa oportunidade de fazer a sua sem precisar sair da cidade.


A UNE estará em Surubim no dia 05/04, das 10h às 16h, na Casa das Juventudes. 


Para emitir sua Carteira de Estudante é necessário os originais do RG, Comprovante de Matrícula e uma foto 3x4, mais o pagamento de uma taxa de R$ 25,00 paga diretamente a UNE. 


Os estudantes de qualquer modalidade e nível de ensino podem fazer sua Carteirinha em Surubim e o melhor, sai na hora!


Qualquer dúvida, basta enviar uma mensagem para o WhatsApp da Secretaria de Juventude e Esportes (81) 98759-1519.


Da ASCOM Surubim

Brasil chega a 700 mil mortes por Covid-19 e ministério reforça vacinação

O Brasil alcançou, nesta terça-feira (28/3), a marca de 700 mil mortes por covid-19 após três anos do início da pandemia. Os dados são do Ministério da Saúde, que relembrou a importância da vacinação. O número é registrado um ano e cinco meses após o país chegar a 600 mil mortos.


“Um número que compreende todas as trajetórias interrompidas e famílias enlutadas. Milhares delas poderiam ter histórias diferentes com uma ação simples: vacinação. No combate da maior crise sanitária da história do país, a ciência comprova que a principal forma de proteção contra casos graves e óbitos é a vacina”, afirmou em nota o Ministério da Saúde.


Um trágico histórico

No mesmo mês, em 2021, até abril ocorreu o auge de óbitos pela doença — foram 100 mil em 36 dias. Ao todo, naquela época, o país marcou 400 mil mortes pelo vírus. Com o imbróglio em torno das primeiras compras da vacina, a população apresentava um total de apenas 14% da população com a primeira dose.


O vacinômetro do ministério registrou pouco mais de 510 milhões de doses aplicadas até o momento — contabilizando primeira, segunda ou dose de reforço. Incluindo também, as vacinas bivalentes, que são distribuídas desde o dia 27 de fevereiro a um grupo específico.


Apenas o grupo de alto risco tem recebido a dose. Estão inclusos: pessoas idosas, cidadãos que vivem em instituições de longa permanência (ILP), pacientes que são imunocomprometidos e pessoas com deficiência de 12 anos para cima, populações indígenas, ribeirinhas e quilombolas, presos, adolescentes em medidas socioeducativas, gestantes e puérperas e profissionais de saúde.


De acordo com o LocalizaSUS, até o dia 24 deste mês, foram 5,6 milhões dessas doses aplicadas, sendo um milhão as idades de 65 a 69 anos e 1,2 milhão entre as de 70 a 74 anos.


Por: Tainá Andrade - Correio Braziliense | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Indústria pede reforma tributária e modernização do setor elétrico

Com foco na reindustrialização e na criação de empregos e com a promessa de promover a sustentabilidade, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregou nesta terça-feira (28) a edição de 2023 da Agenda Legislativa da Indústria. Com 139 projetos de lei de interesse da indústria, o documento foi apresentado em sessão solene no Congresso Nacional. Doze propostas são consideradas prioritárias.



Entre elas estão a reforma tributária, a modernização do setor elétrico, a regulamentação do mercado de crédito de carbono e a recuperação judicial de micro e pequenas empresas. Para a CNI, a aprovação das propostas permitiria ao país se reindustrializar e promover a transição para uma economia com baixa emissão de carbono. Alguns pontos, no entanto, causam polêmica, como o projeto que flexibiliza o licenciamento ambiental, criticado por várias entidades ligadas ao meio ambiente.


Segundo a CNI, a edição de 2023 da Agenda Legislativa da Indústria teve recorde de participação, reunindo 139 entidades, 23 a mais que no ano passado. As propostas, informou a confederação, foram debatidas por 450 representantes das 27 federações estaduais das indústrias e 112 entidades setoriais nacionais.


A aprovação da reforma tributária é a principal reivindicação da indústria. De acordo com a CNI, essa é a reforma estrutural mais importante para a retomada de investimentos produtivos. Atualmente duas propostas de emenda à Constituição (PEC) tramitam sobre o tema: uma na Câmara e outra no Senado.


O governo não pretende enviar uma terceira proposta ao Congresso. Em vez disso, pretende usar os dois textos em tramitação para promover a reforma em duas fases: simplificar os tributos sobre o consumo, no primeiro semestre, e reformular o Imposto de Renda, no segundo.


Outro item considerado prioritário pela CNI é a aprovação do Projeto de Lei (PL) 414/2021, que prevê a portabilidade da conta de luz do setor elétrico e a abertura do mercado livre de energia a todos os consumidores. Pela proposta, até 42 meses após a sanção da lei, os consumidores poderiam escolher o fornecedor de energia que cobra o menor preço.


Polêmica

Alguns pontos da agenda industrial causam polêmica. A CNI incluiu na lista de projetos prioritários o PL 2.159/2021, que flexibiliza as regras de licenciamentos ambientais. Segundo a confederação, o substitutivo aprovado na Câmara dos Deputados em 2021 confere "maior previsibilidade e racionalidade ao processo de licenciamento ambiental", ao "preservar os avanços obtidos por estados e municípios".


Diversas entidades apontam riscos na aprovação do projeto. Em novembro de 2021, seis meses após a aprovação do texto, a Associação Nacional dos Procuradores da República emitiu nota técnica em que avalia que as mudanças ao aumento de riscos socioambientais e a uma significativa insegurança jurídica aos setores público e privado, com prejuízo ao controle social e ao devido planejamento integrado, descentralizado e participativo.


O Greenpeace Brasil pede a retirada do texto, que apelida de Pacote da Destruição. A organização não governamental alega que a proposta não teve debate suficiente, atende ao interesse da bancada ruralista e fragiliza o principal instrumento de proteção ao meio ambiente e às comunidades impactadas por empreendimentos.


Outros projetos sobre o meio ambiente que constam na agenda legislativa são os PLs 528/2021 e 3.100/2022, que regulamentam o mercado de crédito de carbono.


Confira a lista das 12 propostas consideradas essenciais pela CNI:

 

Reforma Tributária – PEC 45/2019 e PEC 110/2019

Marco Legal do Reempreendedorismo - Recuperação Judicial de MPEs – PLP 33/2020

Licenciamento Ambiental – PL 2.159/2021

Regulamentação do mercado de crédito de carbono – PL 528/2021 e PL 3.100/2022

Modernização da Lei do Bem – PL 4.944/2020

Modernização do setor elétrico – PL 414/2021

Marco Legal das Garantias – PL 4.188/2021

Estatuto do Aprendiz – PL 6.461/2019

Permissão para o trabalho multifunção – PL 5.670/2019

Regulamentação do limbo previdenciário – PL 3.236/2020

Incentivos de IRPJ e reinvestimento nas áreas da Sudam e da Sudene – PL 4.416/2021

Código de Defesa do Contribuinte – PLP 125/2022.


Por: Agência Brasil | Foto: CNI/José Paulo Lacerda

terça-feira, 28 de março de 2023

Condic aprova R$ 54,6 milhões em investimentos para Pernambuco; 242 vagas serão geradas

Nesta terça-feira (28), R$ 54,6 milhões foram aprovados em investimentos para Pernambuco durante a 122ª reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e Serviços (Condic). O Conselho também anunciou a projeção de 242 empregos diretos por meio de 16 projetos industriais, onde 6 são projetos de importação e 14 projetos de centrais de distribuição. Esses números são reflexo de iniciativas trazidos por empresas que deverão ampliar e até implantar suas atividades no Estado. 


Dos 242 empregos gerados, 78 são na Região Metropolitana do Recife (RMR) e outros 164 no interior do estado. A reunião contemplou empreendimentos em 13 municípios, sendo cinco na RMR: Recife, Jaboatão dos Guararapes, Itapissuma, Paulista e Cabo de Santo Agostinho. E nove no interior: Bezerros, Escada, Vitória de Santo Antão, Arcoverde, Pedra, Salgueiro, Feira Nova, Lajedo e Tabira.


Entre os destaques aprovados estão a Ambev que implementará R$ 10 milhões em Itapissuma para produção de cerveja sem álcool; seguido pela  Indústria Brasileira de Farmoquímicos (IBF) que investirá R$ 19,8 milhões em Vitória de Santo Antão para produção de medicamentos alopáticos; e a Maxlim Indústria, injetando R$ 4,3 milhões em Lajedo com a produção de álcool em gel, cloro em gel, detergentes, entre outros. 


Os três maiores projetos em emprego são na loja ‘Faz Fardas’ (com 50 empregos em Paulista), na Indústria de Laticínios e Derivados Esperança (com 40 empregos em Pedra) e Maxlim Indústria (com 24 empregos em Lajedo). 


De acordo com o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, esses números apontam uma retomada da confiança do setor empresarial. E fala sobre a captação de investimentos: “É um trabalho contínuo de médio e longo prazo e , naturalmente, nossa expectativa é que ao longo do ano os números das próximas reuniões reflitam melhor o trabalho que estamos implementando. Estamos em um governo de mudanças e essa sinergia com o empresariado resultará em novos e mais investimentos que serão direcionados para o nosso estado e nossa população,” ressalta.


Da Folha de Pernambuco | Foto: Júnior Soares / Folha de Pernambuco

Prefeitura de Surubim inicia obra de passagem molhada no bairro Nova Esperança

Pra onde a gente olha, vê o trabalho acontecendo!


A equipe da Secretaria Municipal de Infraestrutura de Surubim está no Bairro Nova Esperança, realizando os serviços da passagem molhada, localizada na rua Francisco Marques Ferreira, onde muito em breve terá seu calçamento iniciado.


Da ASCOM SURUBIM

Vertente do Lério recebe a artista plástica Maria Xilo nesta quarta-feira (29)

A artista plástica Maria Xilo visita na manhã desta quarta-feira (29) a cidade de Vertente do Lério, no Agreste, onde participa de um momento de diálogo com o público da Terra do Calcário, na Câmara Municipal de Vereadores, a partir das 9h30. As informações são do Blog do Sérgio Ramos.


A pernambucana é apaixonada por cultura popular e, no fim de 2022, teve obra exposta no Fantástico, da Rede Globo. Na troca de mimos entre celebridades do quadro "Amigo Secreto", a apresentadora Sabrina Sato recebeu da cantora Lucy Alves uma xilogravura assinada pela jovem artista de 20 anos. A xilogravura é uma técnica artística que se baseia na criação talhada em madeira e posteriormente é impressa em superfícies como tecido e papel.


As influências de Maria Xilo vão do Movimento Armorial de Ariano Suassuna ao trabalho do xilogravador J. Borges. A artista vem a Vertente do Lério atentendo um convite de Marilza Áurea, mais conhecida como Meca Bascui.


Do Mais Casinhas

Ausência de arcabouço fiscal impediu redução da SELIC

Risco de inflação mais elevada, causada pelo adiamento da apresentação do arcabouço fiscal, pesou mais na decisão do Banco Central em manter a SELIC em 13,75%. A decisão do Banco Central em manter a taxa de juros em 13,75% gerou novas declarações do Governo que ajudaram para que o Ibovespa caísse para o menor patamar desde julho de 2022, abaixo dos 100.000 pontos.


O Real se desvalorizou por conta da decisão e é importante entender o que está por trás da decisão do Comitê de Política Monetária (COPOM). Junto com a decisão, eles divulgaram um comunicado onde ressaltam que nos cenários para a inflação há fatores de risco de alta e de baixa.


Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, se destacam uma maior persistência das pressões inflacionárias globais, onde há vários países que continuam com a inflação pressionada; e o principal motivo, a incerteza do arcabouço fiscal.


Ainda não são conhecidos os impactos fiscais nem as expectativas da trajetória da dívida pública já que o arcabouço fiscal ainda não foi apresentado pelo governo Lula nem pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pois foi adiado para a volta da viagem deles à China.


O terceiro aspecto tem relação com a ancoragem maior ou mais duradoura das expectativas de inflação para prazos mais longos. Ao observar o IPCA para esse ano e para o ano que vem, ele tem apresentado uma trajetória de alta nas expectativas do Boletim Focus do Banco Central.


Na parte dos riscos de baixa da inflação, são mencionados uma queda adicional do preço das commodities internacionais em moeda local, como o petróleo, que caiu bastante recentemente; uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que o projetado.


Em particular, em função das condições adversas do sistema financeiro global. E, por último, uma desaceleração na concessão doméstica de crédito maior do que seria compatível com o atual estágio do ciclo de política monetária, causado pelas crises da Americanas, principalmente.


Mas, o resultado mostrou que, primeiro, a manutenção da SELIC já era esperada, só que o comunicado trouxe preocupação, e agora se fortalece uma previsão de que, em maio, talvez a SELIC seja mantida em 13,75%, retardando ainda mais o processo de queda dos juros. 


Por Ecio Costa

PAA vai priorizar mulheres, negros, indígenas, quilombolas e assentados da reforma agrária

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) foi relançado pelo Governo Federal na última quarta-feira (22), no Recife. Com o objetivo de incentivar a produção local e o consumo de uma alimentação saudável, o programa deverá contribuir no desenvolvimento econômico das comunidades rurais. Uma das novidades do PAA é o aumento de R$ 12 mil para R$ 15 mil no valor individual que pode ser comercializado pelos agricultores familiares, nas modalidades Doação Simultânea, Formação de Estoques e Compra Direta.


O programa consiste na compra de alimentos produzidos pelos agricultores familiares para abastecer escolas, hospitais, restaurantes populares e cozinhas solidárias, combatendo, portanto, a fome de famílias em situação de vulnerabilidade social e incentivando os produtores. "O que nós anunciamos é um passo muito importante para a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro e, sobretudo, na qualidade de vida do povo que costuma trabalhar na agricultura. Vai ser uma coisa extraordinária”, destacou o presidente Lula.


Segundo o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, os alimentos produzidos serão comprados a preço de mercado. O PAA também retoma a participação da sociedade civil na gestão, por meio do Grupo Gestor do Programa de Aquisição de Alimentos (GGPAA) e do Comitê de Assessoramento do GGPAA, e institui a participação mínima de 50% de mulheres na execução do programa no conjunto de suas modalidades (antes era de 40%). O novo formato terá como prioridade o fomento da produção familiar de povos indígenas, comunidades quilombolas e tradicionais, assentados da reforma agrária, negros, mulheres e a juventude rural.


O agricultor e coordenador de uma das Compras com Doação Simultânea em parceria com a Conab em Pernambuco, Daniel Severino, afirmou que o  PAA vai beneficiar seis instituições, com impacto em mais de 1,2 mil famílias, com doações a cada 15 dias. “É um impacto tanto na economia, quanto na instituição que vai receber. A gente vai fazer com que esses alimentos realmente cheguem para essas pessoas que mais precisam. Além da garantia que o recurso seja para a agricultura, sem atravessador", disse. Durante o relançamento, também foi assinado o decreto que reinstala o Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf) e cria o Programa de Organização Produtiva e Econômica de Mulheres Rurais.


O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, destacou a importância do PAA para o país. “O PAA faz parte do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e, juntamente com outros órgãos do Governo Federal, estados, municípios, pequenos produtores e entidades sociais, estimula a produção de alimentos pelos agricultores familiares”, explicou.


Desde a criação em 2003, o programa registra um investimento de mais de R$ 8 bilhões na compra de alimentos e a participação de mais de 500 mil agricultores familiares em todo o Brasil. Além disso, são atendidas com o fornecimento de alimentos, em média, 15 mil entidades por ano.  Mais de 50% dos recursos são destinados a municípios que têm de 10 mil a 50 mil habitantes.

 

Com Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social

Caixa paga novo Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 7

A Caixa Econômica Federal paga nesta terça-feira (28) a parcela do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7. Essa é a primeira parcela com o adicional de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos.



O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 669,93. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,1 milhões de famílias, com gasto de R$ 14 bilhões.


Com a revisão do cadastro, que eliminou principalmente famílias constituídas de uma única pessoa, 1,48 milhão de beneficiários foram excluídos do Bolsa Família e 694,2 mil famílias incluídas, das quais 335,7 mil com crianças de até 6 anos.


 

Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.



O pagamento do adicional de R$ 150 só começou neste mês, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes. Em junho, começará o pagamento do adicional de R$ 50 por gestante, por criança de 7 a 12 anos e por adolescente de 12 a 18 anos.


No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário pode consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.


Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias inscritas no CadÚnico. Como o benefício só é concedido a cada dois meses, o pagamento voltará em abril.


Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.


Por Agência Brasil | Foto: José Cruz / Agência Brasil