A previsão inicial estimava que havia cerca de R$ 6 bilhões a serem resgatados, distribuídos entre 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas. Porém, apenas 643,1 mil contas (1,37%) têm valores acima de R$ 1.000. A grande maioria (29,2 milhões de contas) tem menos de R$ 10 de saldo para sacar.
O dinheiro "esquecido" em bancos, instituições financeiras e cooperativas podem só podem ser sacados no site oficial Valores a Receber (SVR), administrado pelo Banco Central. A consulta havia sido reaberta nesta terça-feira para a sua segunda fase. A primeira fase ocorreu entre março e abril de 2022 e as consultas e saques de dinheiro "esquecido" estavam paralisados desde então.
Feito o pedido de devolução do dinheiro, ele deverá ser depositado via Pix na conta do solicitante em até 12 dias úteis, segundo divulgado pelo Banco Central. No entanto, caso a chave Pix não seja fornecida e o pedido seja feito diretamente a instituição financeira, o tempo de espera pode ser maior.
O sistema de consulta está com novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no Whatsapp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR.
Além dessas melhorias, haverá a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informará a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor.
Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido. Para consultar, clique AQUI!
Por Agência O Globo | Cédulas brasileiras - Foto: Pixabay