Segundo Bernardo Peixoto, a situação é desafiadora para os estabelecimentos do setor de comércio e serviços no Estado
A pesquisa apresenta a avaliação dos consumidores em relação a aspectos relevantes para as condições de vida como emprego e renda, perspectiva profissional e acesso ao crédito. A ferramenta ajuda na avaliação da conjuntura econômica e na identificação das tendências de consumo.
Essa perspectiva ainda conservadora é resultado direto da análise que essas famílias fazem da sua renda. Do total de entrevistados, 50,8% dos pernambucanos avaliam que a renda familiar está igual a de 2022. Outros 27,2% consideram a sua renda pior que a do ano anterior.
O levantamento também distingue resultados para dois grupos de renda: famílias com renda até 10 salários mínimos e famílias com renda acima de 10 salários mínimos. Em Pernambuco, 42,1% das famílias com renda até 10 salários-mínimos indicaram que esperam um consumo menor que no ano passado. Já 43,2% das famílias com renda superior a 10 salários-mínimos têm a expectativa de que o consumo seja igual ao do ano passado.
Para o presidente da Fecomércio, Bernardo Peixoto, a perspectiva de consumo revela não só os efeitos da desigualdade de renda para os próximos meses no Estado, como também fazem o prognóstico de uma situação desafiadora para os estabelecimentos do setor de comércio e serviços no Estado.
Da Folha de Pernambuco | Foto: Fecomércio - divulgação